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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Diretor de ‘Ainda estou aqui’ diz que filme não sairia nos anos Bolsonaro

Em entrevista à CNN dos EUA, Walter Salles disse que retorno de Lula à presidência e volta da democracia ao país permitiram que filme fosse lançado

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 fev 2025, 14h09

O diretor de “Ainda estou aqui“, filme brasileiro indicado ao Oscar, disse, em entrevista à CNN dos Estados Unidos, que a gravação do longa metragem não foi possível durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Walter Salles disse, ao lado da protagonista do filme Fernanda Torres, que o lançamento só aconteceu por causa do retorno da democracia ao Brasil e ainda destacou que o país esteve na iminência de sofrer um golpe de estado no final de 2022.

Falando sobre os anos que o filme demorou para sair do papel, o cineasta disse: “também demorou sete anos porque, durante quatro anos, o país se virou para a extrema direita, e nunca teríamos tido a possibilidade de filmar durante esse período. Portanto, o filme é produto do retorno da democracia ao Brasil. O retorno do presidente Lula à Presidência e o retorno da democracia que permitiram que o filme existisse”.

Em seguida, ele falou sobre a tentativa de golpe de estado. Bolsonaro e mais 36 aliados foram indiciados por tentar arquitetar um golpe para que ele permanecesse no poder depois de ser derrotado nas urnas em 2022. O caso está com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que, ao que tudo indica, deve denunciar os suspeitos ainda este mês.

“Filmamos em 2023 sem ter a menor ideia de que havia acontecido uma tentativa de golpe de Estado”, disse Salles, que foi interrompido por Fernanda Torres, “um golpe militar”.

“As notícias reveladas pela Polícia Federal mostraram que aquele golpe de estado, que incluía o assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin, quase se tornou a realidade do país. Quase deu certo. Isso foi agora. Então, no meio do lançamento do filme, percebemos, mais do que nunca, que era um filme sobre hoje, sobre o que está acontecendo no país nesse nexato momento”, concluiu o diretor.

O longa “Ainda estou aqui” foi indicado ao Oscar em três categorias: melhor filme, melhor filme internacional e melhor atriz, para a interpretação que Torres deu a Eunice Paiva, mãe de Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado Rubens Paiva, morto pela ditadura militar.

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