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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Dino reage a Israel: ‘Nenhuma força estrangeira manda na PF’

Ministro reforça que 'Brasil é país soberano' após gabinete israelense divulgar suposta cooperação em operação contra terrorismo

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 20h12 - Publicado em 9 nov 2023, 12h33
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  • Ministro da Justiça, Flávio Dino, fala sobre o decreto que suspende registro de armas na comissão de segurança pública da Câmara
    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (Lula Marques/Agência Brasil)

    Nesta quinta-feira, 9, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reafirmou que a operação contra atos terroristas no Brasil foi conduzida por autoridades brasileiras e negou que agentes estrangeiros possam interferir em investigações produzidas em território nacional. A declaração ocorre depois que veio a público a suposta participação de Israel na ação antiterrorismo.

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    “Nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal do Brasil. E nenhum representante de governo estrangeiro pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela Polícia Federal, ainda em andamento”, publicou Dino nas redes sociais. Na quarta-feira, 8, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que a agência de inteligência israelense Mossad cooperou com a PF compartilhando informações sobre o grupo radical libanês Hezbollah, que planejava um suposto atentado terrorista no Brasil.

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    Segundo o ministro, as investigações da PF contra agentes do Hezbollah começaram antes das “tragédias em curso na cena internacional” — em referência ao conflito armado entre Israel e o grupo palestino Hamas — e os mandados foram expedidos pelo Poder Judiciário brasileiro. “O Brasil é um país soberano”, reforçou Dino, acrescentando que o governo federal aprecia a cooperação internacional, mas rejeita que autoridades estrangeiras se proponham a “dirigir os órgãos policiais brasileiros” ou usar operações nacionais para “fins de propaganda de seus interesses políticos”.

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    Na quarta-feira, a Operação Trapiche, da Polícia Federal, prendeu dois suspeitos de ligação com o Hezbollah e realizou mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Os dois presos têm nacionalidade brasileira e estariam colhendo informações para um ataque terrorista contra sinagogas e instituições ligadas a Israel – além deles, outros dois brasileiros que estão no Líbano são alvo de mandados de prisão e foram incluídos na lista de procurados da Interpol.

    Desde o início do confronto no Oriente Médio, o governo federal resgatou 1.445 brasileiros da região em voos partindo de Israel e da Cisjordânia. Atualmente, 34 cidadãos nacionais – dezoito crianças, dez mulheres e seis homens – estão na Faixa de Gaza aguardando retorno, mas o governo do Egito reabriu nesta quinta-feira a fronteira de Rafah, que separa o território egípcio da zona ocupada pelos palestinos, sem permitir a passagem de estrangeiros.

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