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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Deputada pede que grupo do MP assuma investigação de homofobia em padaria

Casal homoafetivo foi agredido por uma mulher em uma padaria no centro de São Paulo

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h35 - Publicado em 7 fev 2024, 16h59
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  • A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou representação no Grupo Especial de Combate ao Racismo e à Intolerância do Ministério Público de São Paulo nesta quarta-feira, 7, para pedir que o órgão assuma as investigações sobre o caso de homofobia em uma padaria no centro da capital paulista.

    Viralizou nas redes sociais um vídeo em que uma mulher grita ofensas homofóbicas e agride um casal de homens na Padaria Iracema Pães & Doces, no bairro de Santa Cecília, na madrugada do último sábado, 3. A Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância (Decradi) apura o caso, registrado como preconceitos de raça ou de cor e lesão corporal. 

    Erika pediu que o Ministério Público abra investigação ou acompanhe os trabalhos da Polícia Civil, além de apurar possível omissão do estabelecimento e possível prevaricação da Polícia Militar de São Paulo. Segundo o relato das vítimas, foram necessárias quatro ligações para o 190 para acionar o socorro e, na chegada, os policiais se recusaram a prender a agressora em flagrante. A representação também é assinada pela ativista Amanda Paschoal.

    “A situação exige imediata intervenção visando que os crimes de homofobia cometidos no âmbito da Padaria Iracema Pães & Doces sejam investigados de forma concisa e correspondente à sua violação, a fim de realizar o completo resgate da dignidade das vítimas”, diz o documento.

    Entenda o caso

    Rafael Gonzaga e Adrian Grasson Filho afirmam ter chegado a padaria por volta das 4h da manhã, após uma festa. Segundo o boletim de ocorrência, ao utilizar o estacionamento do local, o casal foi impedido por uma mulher, identificada como Jaqueline Ludovico, que ocupou a vaga e empurrou o retrovisor do veículo gritando com o motorista. Ao ser contida, ela teria gritado frases homofóbicas e atirado um cone de trânsito contra os dois.

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    Vídeos mostram a mulher ofendendo as vítimas dentro do estabelecimento. “Sou mais mulher do que você. Sou mais macho que você. Tirei sangue seu, foi pouco. E os valores estão invertidos. Eu sou de família tradicional. Eu tenho educação, diferente dessa porra aí.”disse. As vítimas afirmam terem sido agredidas com socos, tapas e chutes.

    Em nota publicada nas redes sociais, a padaria Iracema disse lamentar o ocorrido. “Esclarecemos que repudiamos veementemente qualquer forma de discriminação e desrespeito, informamos que estamos à disposição das autoridades para quaisquer informações e/ou depoimentos e que qualquer tipo de intolerância não será aceita em nossas dependências”, disse. Veja os vídeos e o relato das vítimas abaixo: 

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