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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Depois de condenação, Lula e Boulos voltam a dividir palanque em SP

Pré-candidata a vice-prefeita, Marta Suplicy, também participou de agenda do presidente na capital paulista

Por Isabella Alonso Panho Atualizado em 29 jun 2024, 17h41 - Publicado em 29 jun 2024, 17h12

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu pré-candidato na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guiherme Boulos (PSOL), dividiram o palanque durante dois eventos neste sábado, 29, depois da condenação que o petista sofreu por ter pedido votos ao parlamentar no ato do dia 1º de maio.

Na tribuna, Lula chegou a citar o episódio. “Eu quero agradecer… Eu não posso falar o nome do Boulos, porque já falei o nome dele uma vez e fui multado”, disse o presidente, enquanto agradecia a presença dos convidados no evento.

Em discurso, Boulos criticou o modelo de escolas cívico-militares, uma das bandeiras do seu adversário Ricardo Nunes (MDB) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Enquanto eles lavam as mãos, deixam nossos jovens ao Deus dará, indo para a depressão, para as drogas, ficando reféns do crime, aqui nós estendemos a mão e damos oportunidade. Enquanto o presidente Lula está inaugurando universidade e instituto federal, tem gente achando que a solução é escola cívico-militar”, disse o prefeitável.

A fala de Lula foi mais comedida, atravessada por vários elogios a Marta Suplicy, vice de Boulos, indicada pessoalmente pelo petista. “Essa companheira que todo o povo de São Paulo tem na mente fez uma gestão extraordinária”, disse o presidente, enumerando feitos da gestão de Marta. Sobre a abertura dos novos campi, o presidente defendeu que o Brasil seja “exportador de inteligência”.

Ele também comparou a situação do País após o governo de Jair Bolsonaro à destruição da Faixa de Gaza, palco da guerra entre Israel e o Hamas que já deixou mais de 35 000 mortos. “Não sei se vocês vêem na televisão a Faixa de Gaza dos palestinos. Não sei se vocês vêem a destruição que a guerra está fazendo lá. Nós encontramos o País assim. Sem ministérios, sem funcionários e com um rombo de quase trezentos milhões de reais. Se não fosse uma PEC de Transição, a gente não governava”, disse o presidente.

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A comitiva presidencial anunciou a criação de novos campi de institutos federais na zona leste, além da destinação de verbas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a linha verde – 2 do metrô. Estiveram no palco os ministros palacianos Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Jader Filho (Cidades).

Campanha antecipada

No último dia 21, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paul condenou Lula e Boulos a multas, respectivamente, de 20 000 e 15 000 reais, por causa do ato conjunto que os dois fizeram no último Dia do Trabalhador, na Arena Corinthinans. Na ocasião, houve um pedido explícito de votos, o que não é permitido antes do início oficial da campanha, que é só em agosto.

“Ninguém derrotará esse moço aqui, se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo para cada pessoa que votou no Lula em 89, em 94, em 98, em 2006, em 2010, em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, disse o petista na ocasião.

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