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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Defesa de Bolsonaro pede acesso a provas do inquérito do golpe de estado

Entre os documentos requisitados está a íntegra do depoimento do ex-ajudante de ordens Mauro Cid

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 fev 2025, 13h19

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaroagora encorpada com o criminalista Celso Vilardi — pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), amplo acesso a todas as provas, incluindo as sigilosas, que acompanham o inquérito da tentativa de golpe de estado. O argumento principal do pedido é que, mesmo com o inquérito concluído, boa parte das provas ainda não foram disponibilizadas. Nos bastidores, especula-se que uma denúncia deve ser apresentada contra Bolsonaro ainda em fevereiro.

De acordo com o requerimento apresentado ao STF na noite desta quarta-feira, 12, a defesa de Bolsonaro teve acesso a um HD, no último dia 3, com 11.176 arquivos divididos em 3.412 pastas. Porém, esses arquivos teriam apenas o  espelhamento de celulares apreendidos com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, sua esposa Gabriela Santiago, com o ex-assessor da presidência Marcelo Costa Câmara e com Ailton Barros.

Algumas diligências dos inquéritos policiais podem ficar protegidas pelo segredo de Justiça quando isso for necessário para garantir a conclusão das investigações e para impedir que os investigados interfiram. No caso do inquérito do golpe de estado, outros advogados que defendem os suspeitos — como, por exemplo, a própria defesa do general Braga Netto — têm insistido para que o relator, Alexandre de Moraes, libere o acesso das defesas a elementos de prova que, segundo eles, são a espinha dorsal de inquéritos que já foram concluídos.

“Se as mídias foram espelhadas – o que permitiu a análise delas pela Polícia Federal – não há, no que toca a elas, qualquer diligência em andamento, não se justificando que não estejam anexadas aos autos”, disse a defesa de Bolsonaro. Em outras palavras, os  advogados dele afirmam que, se essas provas já estão no relatório final da PF, é porque as diligências já foram concluídas.

Um dos principais elementos que as defesas buscam acessar é a íntegra do acordo de colaboração premiada de Mauro Cid. Recentemente, uma das primeiras etapas desse acordo foi revelada pela imprensa e mostrou que, nos primeiros depoimentos, o tenente-coronel chegou a relacionar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como membro do núcleo mais radical a favor de um golpe de estado. Ela não chegou a ser indiciada na investigação.

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