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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Debates são nova frente de batalha entre Nunes e Boulos

Prefeito quer reduzir número de confrontos diretos enquanto o deputado pretende ir a todos

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 8 out 2024, 14h15 - Publicado em 8 out 2024, 12h05
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  • Ricardo Nunes e Guilherme Boulos
    Ricardo Nunes e Guilherme Boulos  (Kaio Lakaio/VEJA)

    Passada a comemoração pela “classificação” para o segundo turno da disputa pela prefeitura de São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) iniciaram nesta semana novas frentes de batalha. A primeira delas é pela definição sobre a participação dos candidatos em debates organizados pelos meios de comunicação.

    Enquanto o emedebista quer restringir a quantidade de confronto diretos, o candidato do PSOL pretende participar do maior número possível, e chamar o adversário de “fujão” naqueles em que ele não estiver presente.

    Até agora, as campanhas receberam convites para doze debates com confronto direto entre Nunes e Boulos. O primeiro deles está sendo organizado pela rádio CBN e está previsto para a próxima quinta-feira. A campanha de Boulos já confirmou presença. A de Nunes, não.

    Caso o prefeito não compareça, a previsão é que a emissora de rádio faça uma entrevista de uma hora com o candidato do PSOL. Em caso de ausência do adversário nos confrontos diretos, Boulos pretende usar o espaço e a audiência para alternar críticas à administração de Nunes e apresentar suas propostas para a cidade.

    Na campanha do emedebista há a avaliação de que doze confrontos diretos entre os candidatos em pouco mais de quinze dias de campanha no segundo turno é um número excessivo. Internamente, discute-se a participação em até três debates.

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    Por isso, a campanha tem entrado em contato com os veículos de comunicação e sugerido que eles se agrupem para organizar os encontros conjuntamente, fazendo um “pool”, no jargão jornalístico. Segundo a campanha de Nunes, oito veículos já sinalizaram positivamente sobre a proposta de realização de pool, e quatro ainda não se manifestaram.

    As estratégias de Nunes e Boulos refletem a posição que cada um terminou a primeira fase da disputa. Nunes saiu das urnas na liderança, com 29,48% dos votos, e é natural que ele queira restringir o número de confrontos diretos, para restringir os ataques do adversário.

    Já Boulos, que obteve 29,07% e passou para a fase seguinte na segunda colocação, tem no confronto direto uma importante ferramenta para aumentar a rejeição do adversário e buscar o resultado. A diferença entre eles o primeiro turno foi de 25.012 votos.

    Também pesam nas estratégias as simulações de segundo turno, que mostram que Nunes tem boa vantagem sobre Boulos.

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    Guerra de notas 

    Em nota divulgada nesta terça-feira, 8, a campanha de Nunes reitera que o limite máximo de três debates está de acordo com o histórico da quantidade de eventos deste tipo feitos no segundo turno de eleições anteriores em São Paulo. E resgatou uma declaração de Boulos, feita durante a campanha de 2020, em que ele fala da inviabilidade de participar de mais de trÊs debates no segundo turno do período eleitoral.

    Em resposta, a campanha de Boulos afirmou, também por meio de nota, que a campanha adversária distorceu os fatos. Segundo o texto, a posição de Boulos foi externada em meio aos efeitos da pandemia, quando havia forte necessidade de restrição de aglomerações de pessoas. Além disso, conforme a nota, o intervalo entre o primeiro e segundo turno de 2020 foi de duas semanas, mais curto que o deste ano.

     

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