Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

De cafetão a ladrão: a ‘baixaria giratória’ de Weintraub contra Bolsonaro

Metralhadora verbal do ex-ministro da Educação atinge da campanha por Pix para ajudar o ex-chefe à pretensão política da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro

Por Da Redação Atualizado em 15 Maio 2024, 23h35 - Publicado em 27 jun 2023, 13h29
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ex-ministro Abraham Weintraub, que comandou a pasta da Educação entre abril de 2019 e junho de 2020 no governo Jair Bolsonaro, abriu uma artilharia pesada contra o ex-chefe nas redes sociais nos últimos dias.  A bateria de acusações inclui adjetivos como “cafetão”, “ladrão”, “frouxo” e “covarde”.

    Ao menos em público, tudo começou no domingo, 25, quando Weintraub criticou a campanha feita por militantes bolsonaristas para arrecadar dinheiro via Pix para Bolsonaro pagar as multas que estão sendo impostas a ele pela Justiça. “Venderá alguma das várias mansões da família Bolsonaro? Ou as joias, as barras de ouro rose, um relógio? Trará os dólares dos Estados Unidos? Pegarão mais dinheiro com Valdemar (Costa Neto, presidente do PL)? NÃO! Ele quer PIX!”, criticou Weintraub.

    No mesmo dia, o ex-ministro partiu para os primeiros xingamentos. “Vamos lá, tchutchucas do Centrão. O cafetão precisa do seu PIX. Liberem todo esse patriotismo de vocês…”, postou. Depois, a coisa desandou ainda mais. Weintraub disse que Bolsonaro mandou seus “cães sarnentos” atacá-lo e passou a fazer críticas em série, inclusive à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

    Weintraub deixou o governo exatamente por falar demais. A porta de saída foi mostrada por Bolsonaro ao então ministro depois que ele passou a fazer críticas pesadas aos ministros do Supremo Tribunal Federal, inclusive defendendo a prisão deles, em um momento em que o governo tentava distender a crise institucional entre os três poderes.

    De início, Weintraub ganhou um cargo com um generoso salário no Banco Mundial, nos Estados Unidos. Depois, de volta ao Brasil para tentar engatar uma carreira política que ainda não decolou, poupou o presidente em um primeiro momento e mirou a sua artilharia contra o Centrão, que, segundo ele, estava tomando o governo. Depois, no entanto, rompeu também com Bolsonaro, a quem passou a atacar com frequência. Um dos objetivos é se viabilizar politicamente – há quem avente o seu nome para disputar a prefeitura de São Paulo em 2024.

    Continua após a publicidade

    Resposta

    Na segunda, 26, Bolsonaro, ao participar de um evento na Assembleia Legislativa de SP, criticou o ex-aliado, mas de uma forma muito mais elegante. “Weintraub foi meu ministro e foi por livre e espontânea vontade para os Estados Unidos. Nós ajudamos ele a se enquadrar lá, passou a receber um salário de 22 mil dólares por mês, e o irmão dele (Arthur Weintraub), de 10 mil dólares por mês. Não vou falar em gratidão aqui”, disse.

    E lembrou a inútil tentativa de Weintraub, ao menos até agora, de se viabilizar eleitoralmente. “Ajudamos ele a se estabelecer e depois ele veio para cá achando que seria recebido nos braços do povo como candidato a governador. Ele tem sua linha, bastante agressiva, de agir. Nunca ataquei ele, lamento ele falar a palavra ‘cafetão’, lamento”, disse o ex-presidente.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.