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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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De Adélio a Lula: o que dizem os filhos de Bolsonaro sobre caso das joias

Flávio, Carlos e Eduardo ironizam relatório da PF que aponta crimes em suposto desvio de presentes oficiais e falam em perseguição política contra o pai

Por Da Redação Atualizado em 9 jul 2024, 14h44 - Publicado em 9 jul 2024, 11h50
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  • Os três filhos mais velhos de Jair Bolsonaro foram às redes sociais para defender o pai e acusar a Polícia Federal, entre outras coisas, de perseguição política por ter indiciado o ex-presidente em três crimes no caso das joias e outros presentes recebidos em viagens oficiais.

    “O relatório da PF sobre os presentes recebidos por Bolsonaro diz muito mais sobre a atual PF de Lula que sobre Bolsonaro”, escreveu ontem à noite o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). “No governo passado, a imprensa já estaria levantando quem são os policiais que Bolsonaro estaria usando para perseguir adversários”, completou.

    Na manhã desta terça-feira, Flávio voltou às redes sociais compartilhando um longo vídeo publicado pelo deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, também defendendo o ex-presidente e criticando o trabalho da PF. “Tá desenhado pra quem ainda insiste em perseguir Bolsonaro por causa de presentes recebidos dentro da lei. ‘Remédio em excesso vira veneno’, depois não entendem porque Bolsonaro é recebido por cada vez mais pessoas nas ruas, indignadas com a perseguição covarde contra ele”, escreveu Flávio.

    Entre os argumentos usados por Ramagem está um também usado pelo clã e pela defesa do ex-presidente: o de que a destinação de presentes oficiais por Lula nos seus dois primeiros mandatos teve tratamento diferente do dado agora a Bolsonaro.

    Adélio

    O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) também saiu em defesa do pai, mas usando outro argumento muito comum nas redes sociais bolsonaristas nas últimas horas: o desfecho das investigações da PF sobre a facada que Jair Bolsonaro levou de Adélio Bispo durante um evento eleitoral em Juiz de Fora na campanha de 2018.

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    “Sabe o que é muito curioso entre tantas incongruências? Por que a PF não colheu sequer um depoimento meu sendo que eu estava no local, o antigo militante do PSOL e autor da tentativa de assassinato do meu pai foi atrás de mim em outro estado e tantas outras coincidências do enredo que conhecemos e hoje, em relação a qualquer ‘aí’, me intimam e fazem a devassa que fazem em minha vida?”, postou. Ele comentava um post de seu pai, feito na segunda-feira, que ironizava um erro de avaliação do valor das joias e presentes pela PF e questionava a corporação sobre o caso Adélio. “Creio que seja só mais um erro nas investigações e no modus operandi de tudo também!”, postou Carlos Bolsonaro.

    Eleições

    O vereador também criticou quem tenta usar o episódio para se afastar eleitoralmente do pai. “Hoje, todo ‘jornalismo’ acorda dizendo que a ‘direita’ tem que se afastar de Jair  Bolsonaro. A orquestra é novamente prontamente atendida pelos ‘limpinhos’ e pelos ‘isentões’”, escreveu. “Sem novidades, pois estes sempre estiveram trabalhando em prol de Lula, logo nunca estiveram junto do capitão. De escorregada em escorregada, de escorregão nunca teve nada. Mais um dia no sistema!”, completou.

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi até agora o mais comedido nos comentários. Comentou apenas uma publicação do jornal O Globo sobre a investigação da PF ter alcançado as compras feitas por Bolsonaro, inclusive aposta em casa lotérica. “Para preservarmos a democracia precisamos investigar… A compra de pão do ex-presidente. Meu Deus!!!”

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