Datafolha: 61% são contrários a votar em candidato que anistiar Bolsonaro
Por outro lado, 19% afirmaram votar 'com certeza' no político que perdoar o ex-presidente
                A um ano do começo da campanha eleitoral para disputa presidencial — e às vésperas do julgamento da ação penal por suposta tentativa de golpe envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — uma pesquisa Datafolha aponta que 61% dos entrevistados afirmaram não votar em candidatos que prometerem anistiar o ex-presidente e outros acusados em uma eventual condenação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Por outro lado, 19% disseram votar “com certeza” em um candidato favorável ao processo de anistia, que têm projetos em trâmite na Câmara dos Deputados e Senado Federal. Outros 14% disseram “talvez”. Já 6% não souberam responder, segundo os dados divulgados neste domingo, 3. A pesquisa foi realizada entre os dias 29 e 30 de julho. Foram ouvidas 2004 pessoas e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Neste domingo, diversas cidades brasileiras realizam atos em prol da anistia aos presos e condenados pelas ações de 8 de Janeiro de 2023. Há pedidos também para perdoar o ex-presidente Bolsonaro, que é réu, por exemplo, em ação penal no STF por suposta participação em tentativa de golpe de Estado no final de 2022, quando foi derrotado na eleição presidencial daquele ano para o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre os pedidos dos manifestantes está aprovação no Congresso Nacional da proposta da anistia. Apresentado em 2022 pelo parlamentar Major Vitor Hugo (PL-GO), o projeto 2858 tinha como objetivo conceder anistia a partir de 30 de outubro daquele ano aos que participaram de bloqueios em rodovias e demais atos contrários ao resultado das eleições, incluindo publicações em redes sociais. A pressão em torno da proposta aumentou diante dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023.
Outro foco da direita atualmente é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 333/2017) que acaba com fim do foro privilegiado no modelo atual. Hoje, de acordo com dados da Câmara dos Deputados, este direito abrange quase 60.000 ocupantes de 40 tipos de cargos nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e nos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
O texto da proposta prevê o foro “apenas para acusações de crimes de responsabilidade, ou seja, cometidos em decorrência do mandato. A PEC também inclui na Constituição a proibição de que seja instituída qualquer exceção que preveja casos de foro especial especial”, cita publicação da Câmara dos Deputados.
	
                
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