O atentado a bomba feito contra o Supremo Tribunal Federal (STF) movimentou a política nesta quinta-feira, 14. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, classificou o episódio como uma “continuidade” do 8 de janeiro e criticou o projeto de anistia que tramita na Câmara dos Deputados. O ministro Alexandre de Moraes também disse que o ataque “não foi um fato isolado”. O autor do atentado, Francisco Wanderley Luiz, tinha 59 anos e morava em Santa Catarina. Ele já havia feito ameaças públicas e morreu na hora devido à explosão.
Da esquerda à direita, o episódio foi repudiado. O ex-presidente Jair Bolsonaro disse que é “contra todo e qualquer ato de violência” e atribuiu o ataque a problemas de saúde mental de Francisco Luiz. No governo, ministros como Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Paulo Pimenta (Secretaria Especial de Comunicação), Luiz Marinho (Trabalho) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social) falaram que houve um “ataque à democracia brasileira”.
O anúncio do pacote de gastos, que era esperado para esta quinta, véspera de feriado, vai ficar para depois das reuniões da cúpula do G-20, que acontecem nos dias 18 e 19 no Rio. O pacote deve proporcionar um corte de setenta bilhões de reais nos próximos dois anos.
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