Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Como será o julgamento dos ex-agentes da PRF que mataram homem por asfixia

Três policiais rodoviários vão a júri popular em Sergipe a partir de terça-feira pela morte de Genivaldo Santos dentro de um porta-malas de viatura em 2022

Por Valmar Hupsel Filho 25 nov 2024, 11h07

A Justiça Federal de Sergipe inicia nesta terça-feira, 26, o julgamento dos três ex-policiais rodoviários acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado de Genivaldo Santos, morto dentro de uma viatura durante uma abordagem em Umbaúba, no interior do estado, em 25 de maio de 2022. O processo foi incluído no Observatório de Causas de Grande Repercussão, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Genivaldo foi abordado por policiais rodoviários quando guiava uma moto no km 180 da BR-101, em Umbaúba (SE). Segundo o Boletim de Ocorrência, ele foi parado porque estava sem capacete. Os policiais relataram que Genivaldo resistiu à abordagem e precisou ser algemado. Ele recebeu uma “gravata” e também teve os pés amarrados. Em seguida, foi colocado no porta-malas da viatura da PRF, que estava de vidros fechados e os policiais jogaram gás lacrimogêneo.

Em vídeos gravados no momento da abordagem é possível ver Genivaldo se debatendo com os pés para fora da viatura, enquanto os policiais forçam a porta e uma extensa fumaça branca é exalada de dentro do veículo. No BO, os policiais afirmaram que Genivaldo teve um “mal súbito”, mas o laudo do Instituto Médico Legal de Sergipe apontou que a causa da morte foi por asfixia. A família afirma que ele tinha esquizofrenia e há mais de 20 anos tomava remédios controlados.

Os três policiais rodoviários que participaram da abordagem, William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho, foram presos em outubro de 2022, e posteriormente demitidos após determinação do Ministério da Justiça. O caso ganhou repercussão internacional e a Organização das Nações Unidas (ONU) cobrou investigação célere.

O Tribunal de Júri deste caso é o primeiro realizado na Justiça Federal em Sergipe em 21 anos. Será no Fórum Estadual da Comarca de Estância (SE), a 70 km de Aracaju. Participarão do julgamento cinco procuradores da República, incluindo três integrantes do Grupo de Apoio ao Tribunal do Júri (GATJ/MPF).

O grupo é uma unidade nacional do MPF, convocado a pedido do procurador responsável pelo caso, para atuação em casos de alta complexidade, como já ocorreu como os desastres com barragens em Mariana e Brumadinho (MG) e o incêndio na Boate Kiss em Santa Maria (RS), entre outros.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.