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Como Alckmin melhora ‘a imagem de Lula’ na campanha

Levantamento da Quaest mostra que atributos positivos superam, por muito, os negativos entre os que ainda não decidiram em quem votar

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 set 2022, 19h30

Escolhido candidato a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) ganha força na campanha ao articular com grupos resistentes ao petista, como mostra reportagem de VEJA desta semana. Apresentando-se como “copiloto” de Lula e dando garantias de que o eventual governo será pacificador, de centro e responsável, Alckmin tornou-se um trunfo e tanto ao colega de chapa, que só na recente entrevista ao Jornal Nacional falou dez vezes o nome do ex-tucano.

Outro exemplo da relevância de Alckmin se viu logo nos primeiros programas eleitorais do petista na TV, no sábado 27, quando ele apareceu dizendo que o ex-presidente é “a alternativa certa para o nosso povo voltar a ter dignidade” e relativizou as diferenças entre eles, cujo ponto máximo se viu na campanha de 2006, quando disputaram o segundo turno à Presidência. “Mesmo que a gente não pense igual em tudo, nesse momento algo muito mais importante nos une: o desejo de reconstruir o Brasil e melhorar a vida das pessoas”, resumiu Geraldo Alckmin na propaganda lulista.

Pesquisas recentes mostram que a estratégia política embutida na aliança Lula-Alckmin tem surtido efeito. Um levantamento qualitativo feito pela Quaest perguntou a eleitores indecisos qual a palavra que melhor descreve a chapa entre o ex-presidente e o ex-governador. “Moderação” foi a mais citada, com 89% das respostas, seguida por “Política” (88%), “União” (64%) e “Grandeza” (54%). Atributos negativos foram os menos citados: “Sacanagem” (41%) e “Traição” (39%).

“A opção de Lula por sinalizar um ‘governo a quatro mãos’ ajuda a minimizar a percepção de risco da sua candidatura. Parte da explicação do porquê o mercado lhe deu um voto de confiança é em função da presença de Alckmin na chapa. Não só pela figura que ele representa, mas por ser um ex-rival”, avalia o cientista político Rafael Cortez, da Tendências Consultoria. “Torna-se conveniente para Lula falar de Alckmin o tempo todo porque ele lhe agrega essa credibilidade com setores da sociedade que veem na candidatura de Lula um risco de comportamento inadequado”, diz o cientista político Carlos Pereira, da FGV.

Outra pesquisa, feita ainda no período pré-eleitoral pela FSB Pesquisa, em abril, mostrou que 46% dos eleitores afirmam que Alckmin “não faz diferença” no desejo de votar em Lula – é de se esperar que a maioria não decida o voto com base no vice. Por outro lado, 23% responderam que o tucano aumenta a propensão a voto no petista, número que passa a 28% entre eleitores de outros candidatos e é de 19% entre os indecisos.

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