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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Com ataque a Moraes, Eduardo Bolsonaro enfim comenta ‘Oscar brasileiro’

Deputado diz que filme se insurge contra uma “ditadura inexistente” enquanto o país vive 'ditadura real' e diz que magistrado ‘irá pagar por toda a maldade’

Por Redação Atualizado em 3 mar 2025, 21h48 - Publicado em 3 mar 2025, 19h08

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) finalmente se manifestou sobre a vitória do filme Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles, que se tornou na noite de domingo, 2, a primeira produção brasileira a ganhar um Oscar – o de melhor filme internacional.

Quase 24 horas após a premiação, o filho Zero Três do ex-presidente Jair Bolsonaro tocou no assunto após ler uma nota publicada no site de VEJA que lembrava que nenhum dos membros do clã Bolsonaro havia se manifestado sobre a importante premiação (leia a publicação aqui).

E aproveitou para voltar a atacar o seu adversário preferido, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. “Insurgir-se contra uma ditadura inexistente é fácil, rende bastante bajulação da ‘elite’ plutocrata, superficial e niilista. Difícil é ter coragem para se insurgir contra a ditadura real, que está por aí prendendo mães de família, idosos e trabalhadores inocentes”, postou, fazendo referência aos bolsonaristas presos pelo quebra-quebra de inspiração golpista de 8 de janeiro de 2023.

E completou “Isso exige fibra moral e coragem para arcar com os altos custos envolvidos. Esse silêncio, de vocês, cúmplices, não será quebrado. Mas o nosso, com toda firmeza moral, eu quebro, estou disposto a arcar com esse custo: Alexandre de Moraes, iremos punir você. Acredite, você irá pagar por toda a maldade que cometeu, custe o que custar”, completou.

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Crítica à ditadura militar

O filme ganhador do Oscar narra a história de Eunice Paiva, que teve que lidar com as dificuldades impostas a sua família de cinco filhos depois que o marido, o deputado cassado Rubens Paiva foi levado e morto por agentes da ditadura militar. Ela só conseguiria em 1996 um atestado de óbito confimando a morte do marido, mas o corpo até hoje não foi encontrado.

Eduardo Bolsonaro e outros expoentes da direita brasileira gostam de difundir no exterior, principalmente nos Estados Unidos, a versão de que o Brasil vive hoje uma ditadura, por conta das prisões e condenações contra apoiadores de seu pai, alguns condenados a dezessete anos de prisão por crimes como golpe de estado, atentado ao estado democrático de direito e organização criminosa.

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No post em que comenta a nota de VEJA, Eduardo Bolsonaro coloca uma ilustração de uma senhora segurando uma Bíblica, um dos argumentos (sem base na realidade, diga-se) utilizados pelo bolsonarismo para dizer que os manifestantes envolvidos no 8 de Janeiro não tinham intenção de atentar contra a democracia – o que é facilmente desmentido pelas provas reunidas nos processos e pelo vasto arsenal de imagens sobre a ação, algumas inclusive feitas pelos próprios acusados ou condenados.

Passaporte em risco

Eduardo Bolsonaro subiu o tom contra Moraes também em razão da possibilidade de ter o seu passaporte apreendido por conta de ação movida pela oposição que acusa o Zero Três de usar dinheiro público para conspirar contra o país nos Estados Unidos – o caso tem Moraes como relator.

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