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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Brasileiras têm cada vez menos filhos e idade das mães cresce, diz IBGE

Número médio de bebês por mulher é o menor no país em mais de 80 anos, segundo novos dados do Censo 2022

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jun 2025, 11h29

A visão das brasileiras sobre a maternidade vem passando por profundas mudanças nas últimas décadas. Cada vez mais mulheres chegam ao final da vida reprodutiva sem ter filhos — aquelas que se tornam mães dão à luz em idades mais avançadas, enquanto a taxa de filhos por mulher tem diminuído drasticamente no Brasil. Os dados fazem parte do Censo Demográfico 2022 e foram publicados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, a média de filhos por brasileira era de 6,28 em 1960, passando para 1,55 em 2022. Em outras palavras, em oitenta anos, cresceu exponencialmente o número de mulheres sem filhos ou que deram à luz apenas uma vez. Na região Norte, onde a taxa de fecundidade chegava a 8,56 em 1960, a média de filhos por mulher caiu para 1,89.

Além de terem menos filhos, as brasileiras passaram a adiar cada vez mais o momento do primeiro parto. De acordo com o Censo, a idade média em que as mulheres se tornam mães avançou de 26,3 anos em 2000 para 28,1 anos em 2022. Neste período, a parcela de mulheres entre 50 e 59 anos que não têm filhos cresceu de 10% para mais de 16%, e a média de nascimentos por mãe nesta faixa etária caiu de 4,2 para 2,2.

Evangélicas têm maior média de filhos, enquanto mais escolarizadas tornam-se mães mais tarde

Os dados de maternidade divulgados nesta sexta-feira trazem, ainda, recortes quanto à religião e ao grau de escolaridade das brasileiras. De acordo com o IBGE, a maior taxa de fecundidade (filhos por mulher) é observada entre as evangélicas (1,74), único grupo religioso acima da média nacional de 1,55. A média cai para 1,49 entre católicas e 1,25 entre praticantes de umbanda e candomblé, chegando a 1,01 no caso das mulheres espíritas.

Em relação ao nível de educação formal, o Censo aponta que as mulheres mais escolarizadas do país, em geral, têm menos filhos e dão à luz mais tarde do que as que estudaram menos. Entre as brasileiras com nível superior de ensino, a taxa de fecundidade é de 1,19 e o primeiro parto ocorre, em média, entre os 30 e 31 anos — no extremo oposto, as mulheres que não concluíram o ensino fundamental têm média de 2,01 filhos, tendo o primeiro filho entre 26 e 27 anos de idade.

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