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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Heitor Mazzoco. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Boulos quer R$ 20 mil de Nunes por pergunta sobre ‘cheirar pó’ em debate

Deputado entrou com pedido de indenização na Justiça comum por causa de embate no debate do último domingo na TV Cultura

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 set 2024, 16h50 - Publicado em 18 set 2024, 15h16

O deputado federal e candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) entrou na Justiça contra o seu adversário, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), pedindo que ele seja obrigado a pagar uma indenização de 20.000 reais por ter perguntado, no debate do domingo passado, 15, na TV Cultura, se o psolista havia “cheirado pó” antes de fazer uma pergunta. A ação foi protocolada na noite de terça-feira, 17, e divulgada pela campanha do deputado nesta quarta, 18.

O episódio que deu origem ao processo aconteceu durante o debate em que o candidato José Luiz Datena (PSDB) deu uma cadeirada no coach Pablo Marçal (PRTB). Nos últimos blocos do debate, após a saída dos dois envolvidos na baixaria, Nunes se dirigiu a Boulos questionando “Você cheirou? Você ‘tá’ louco, rapaz?”, ao responder a uma pergunta feita pelo rival.

Para o psolista, o gesto do prefeito reforçou uma notícia falsa divulgada pela campanha de Marçal. O coach disse, em vários momentos, que tinha provas de que Boulos usava drogas. No entanto, a imprensa revelou que ele estava usando um processo antigo de um homônimo do deputado, que é, na verdade, um aliado de Nunes e disputa uma vaga como vereador.

Além disso, a acusação falsa de uso de cocaína, proferida de forma pública, em um contexto eleitoral, tem um agravante: a repetição de uma mentira previamente desmentida judicialmente. Tal conduta revela a intenção deliberada do réu de prejudicar o autor”, disseram os advogados de Boulos na ação. Eles também informaram que não têm interesse em fazer audiência de conciliação.

A ação também afirma que o prefeito “integrou-se em uma campanha de difamação maior, já iniciada por outro candidato (Marçal), o que evidencia um padrão de comportamento abusivo, deliberado e de má-fé para ofender o autor (Boulos)”. 

O caso foi distribuído para a 24ª Vara Cível de São Paulo. O juiz do caso vai mandar citar Nunes, que terá quinze dias para se defender no processo. Além da indenização, Boulos pede que o emedebista seja proibido pela Justiça de repetir informações similares.

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