Assine VEJA por R$2,00/semana
Maquiavel Por José Benedito da Silva A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Bolsonaro gasta mais e aumenta sigilo nos pagamentos com cartão do governo

Presidente gastou 15,2 milhões de reais este ano, 70% a mais que em 2018, ano imediatamente anterior ao seu mandato; 99,2% das despesas são sigilosas

Por Caíque Alencar 8 nov 2021, 14h09
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Eleito com a promessa de que moralizaria o uso de dinheiro público, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aumentou em sua gestão os gastos sigilosos com o cartão de pagamentos do governo federal. Segundo dados do Portal da Transparência, entre janeiro e outubro deste ano, a Presidência da República despendeu 15,2 milhões de reais com essa fonte de recurso – o montante é 70% superior ao registrado no mesmo período de 2018 (8,9 milhões de reais), ano imediatamente anterior ao início do seu mandato, quando o país esteve sob o comando de Michel Temer (MDB).

    Publicidade

    As despesas da atual administração também são maiores do que as da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2015, o último ano completo em que a petista esteve sentada na cadeira de chefe do Executivo federal – na ocasião, o valor gasto pela Presidência entre janeiro e outubro com o cartão de pagamentos foi de 12 milhões de reais.

    Publicidade

    Veja quanto foi gasto ano a ano (dados até outubro de cada ano)

    O cartão de pagamentos do governo federal funciona como uma espécie de cartão de crédito ao qual os servidores têm direito para despesas ligadas a atividades do cargo. O seu uso é sujeito a fiscalização e controle social e a regras baseadas em princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência, isonomia e da aquisição mais vantajosa.

    Em alguns casos, no entanto, os gastos por parte de algum servidor podem ser considerados sigilosos – é o caso de despesas com segurança, por exemplo, cujos detalhamentos podem comprometer a integridade física do funcionário público. Sob a gestão Bolsonaro, de janeiro a outubro deste ano, 99,2% dos gastos da Presidência estão nessa condição – o percentual é o maior registrado desde 2015. A prática de colocar o gasto em sigilo não é irregular, mas compromete a transparência dos gastos públicos e deve ser considerada sempre uma exceção.

    Os percentuais dos gastos em sigilo da Presidência ano a ano

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.