O deputado federal Éder Mauro (PL) lidera a corrida pela prefeitura de Belém, segundo levantamento feito entre os dias 9 e 14 de junho pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado neste sábado, 15. A cidade, como mostra reportagem de VEJA na edição desta semana, terá grande visibilidade em 2025, quando irá sediar a COP30, conferência ambiental da ONU, que é um dos eventos mais midiáticos do mundo.
Segundo o levantamento, no principal cenário, Éder Mauro, que tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, chega a 30,0% das intenções de voto contra 18,4% do ex-secretário estadual da Cidadania Igor Normando (MDB), candidato apoiado pelo governador Helder Barbalho (MDB); e 13,4% do atual prefeito, Edmilson Rodrigues (PSOL), que é apoiado pelo PT — Normando e Rodrigues estão empatados dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Depois, aparecem o deputado estadual Thiago Araújo (Cidadania), com 8,0%; o delegado federal Everaldo Eguchi (PRTB), com 7,1%; e o radialista Jefferson Lima (Podemos), com 6,1% — os três estão em empate técnico entre eles.
Outros candidatos não atingiram dois pontos percentuais. Entre os entrevistados, 9,4% disseram que irão votar em branco, nulo ou nenhum, enquanto 5,1% não souberam ou não responderam. A pesquisa ouviu 800 eleitores em Belém.
Helder é o melhor padrinho
O governador do Pará é o que se sai melhor quando o Paraná Pesquisas pergunta o quanto o apoio de um determinado líder político pode influenciar o eleitor na hora de escolher o prefeito de Belém.
Segundo a pesquisa, 29,0% disseram que com certeza votariam em um nome apoiado por Helder, enquanto 44,3% afirmaram que poderiam votar — apenas 23,4% disseram que jamais votariam .
Com Lula, os percentuais positivos ficam bem mais baixos — com certeza votariam (19,6%) e poderiam votar (29,1%) –, enquanto a taxa dos que jamais votariam em um candidato indicado pelo petista vai a 47,8%.
Sobre o apoio de Bolsonaro, 23,3% disseram que com certeza votariam em aliado dele, 24,8% declararam que poderiam votar e 49,5% responderam que jamais votariam.