Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

‘Bolsonarismo raiz’ perde espaço no comando de comissões da Câmara

Fiéis escudeiros de Jair Bolsonaro, que ocupavam presidência de comissões como CCJ e Meio Ambiente, foram limados na nova configuração dos colegiados

Por Redação
28 abr 2022, 16h31

A eleição dos novos presidentes das comissões temáticas da Câmara dos Deputados limou a influência dos “bolsonaristas raiz”, aliados do presidente Jair Bolsonaro eleitos pelo PSL em 2018 e que comandaram os trabalhos de comissões relevantes na Casa ao longo de 2021. Nenhum dos presidentes eleitos nesta quarta-feira, 20, é do grupo de fiéis escudeiros do presidente.

O posto mais vistoso perdido pelos bolsonaristas foi a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), colegiado mais importante na Casa, que analisa a constitucionalidade de todos os projetos de lei e propostas dos deputados. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), uma das mais aguerridas defensoras de Bolsonaro, dará lugar ao deputado Arthur Oliveira Maia (BA), do União Brasil.

A definição do partido ao qual caberia a presidência da CCJ foi feita dentro do acordo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o PSL, que se fundiu ao DEM para originar o União — a sigla também comandará as comissões de Minas e Energia (Fabio Schiochet (SC)), Educação (Kim Kataguiri (SP)) e Esporte (Delegado Pablo (AM)).

Além de Bia, outras bolsonaristas que deixarão presidências de comissões da Câmara são Carla Zambelli (PL-SP), substituída por Covatti Filho (PP-RS) na Comissão de Meio Ambiente, e Aline Sleujtes (PROS-SC), que dará lugar a Giacobo (PL-PR) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento, Desenvolvimento Rural.

Continua após a publicidade

A ala bolsonarista do antigo PSL migrou em peso ao PL, sigla à qual Bolsonaro se filiou para concorrer à reeleição em outubro. Das duas comissões a serem presididas por deputados do PL, nenhuma será comandada por bolsonaristas recém-chegados. Além de Giacobo no colegiado de Agricultura, Katia Sastre (SP) conduzirá a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.

Embora tenha perdido espaço nas presidências, o bolsonarismo ainda manterá cargos relevantes em comissões. Exemplo disso é o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão e perdoado por decreto de Bolsonaro, que foi eleito vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.