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Armas de origem legal abastecem os crimes mais comuns, diz estudo

Pesquisa mostra que roubo e furto são a principal origem de armas de fogo usadas por bandidos com mais frequência

Por Tulio Kruse 26 jun 2022, 09h35
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  • O afrouxamento das regras de posse e porte de armas no Brasil, feito por meio de decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), tem consequência direta nos crimes cometidos à mão armada. A origem das armas de fogo que são apreendidas com mais frequência pela polícias — pistolas usadas em assaltos e assassinatos — está principalmente no mercado legal. É o que apontam uma pesquisa do Instituto Sou Da Paz, que comparou os dados de boletins de ocorrência sobre furtos e roubos de armas com dados de apreensões, além de outros estudos na área de segurança pública que corroboram as mesmas conclusões.

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    Entre os cinco modelos de arma mais apreendidos no estado de São Paulo, que correspondem a mais da metade do total, a principal fonte de fornecimento é o mercado legal. Segundo o instituto, “em vários casos há uma correspondência quase espelhada” entre os tipos de armas que foram perdidas e aquelas que a polícia recupera. Os dados rebatem a percepção de que a origem das armas usadas por criminosos seja o contrabando de outros países — o que é mais comum no caso de armas mais longas, como rifles, fuzis e metralhadoras, embora o mercado legal também sirva como fonte para elas.

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    Empresas de segurança privada, repartições públicas e as próprias residências de colecionadores, atiradores e caçadores (os CACs) são, nessa ordem, os locais onde ocorrem com mais frequências os furtos e roubos que abastecem o crime, diz a pesquisa. Em geral, criminosos miram em lugares que concentram número maior de armas.

    “Os casos analisados mostram que é comum que tão logo a arma seja retirada do proprietário legal, ela já comece a ser empregada no crime, às vezes no mesmo dia”, diz o texto do estudo “Desvio Fatal”. Entre os dados que contribuem para essa conclusão está o fato de que, em mais da metade das apreensões, as armas são recuperadas a uma distância de até 20 quilômetros do local do desvio e, em 32% dos casos, a menos de 10 quilômetros. Mais da metade dos casos em que as armas são recuperadas ocorre em até um ano após o dono comunicar que teve a arma furtada ou roubada.

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