Apostador que ameaçou jogador do Santos vira réu por porte ilegal de armas
Romário Hugo dos Santos, o Romarinho, está preso desde 18 de abril
Membro da quadrilha que manipulava apostas esportivas e preso desde o dia 18 de abril, o ex-jogador Romário Hugo dos Santos, o Romarinho, deve mais explicações à Justiça. Quando os policiais de São Paulo estiveram em sua residência para o cumprimento de uma prisão preventiva, solicitada pelo Ministério Público de Goiás, no âmbito da operação Penalidade Máxima, os agentes encontraram duas pistolas e vinte e três munições. Sem autorização para portá-las, Romarinho se tornou réu em mais uma ação.
Na delegacia, o agora réu explicou por que guardava os revólveres em casa. “Venho sofrendo ameaças de um homem chamado “Pintinho”, que é membro do PCC, por causa de uma briga em uma balada. Após começarem as ameaças, mesmo não sendo autorizado a possuir ou portar armas de fogo, bem como não tendo licença de CAC, decidi comprar as duas armas”, afirmou Romarinho, ao delegado. Pelas duas armas, ele pagou 18.000 reais, compradas em uma favela localizada na Zona Leste de São Paulo.
Embora tenha dito que comprou os armamentos para se defender, o acusado usou um deles para ameaçar o jogador Eduardo Bauermann, do Santos, após o atleta descumprir um acordo de manipulação de resultados pela segunda vez. Em um vídeo interceptado pelos investigadores, Romarinho mostra o revólver: “Fala pra ele aqui, fio, ó. Essa bala aqui é pra você, viu, seu condenado? Essa aqui é pra sua irmã, pra sua mãe. Aqui com nós é só assim, bebê. Venha!”, disse.