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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Após tarifaço, líder do PT pede a Moraes a prisão de Eduardo Bolsonaro

Deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) diz que parlamentar atua em um 'plano sistemático de sabotagem diplomática e política' do Brasil

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jul 2025, 13h43 - Publicado em 11 jul 2025, 13h27

O deputado federal e líder do PT Lindbergh Farias (PT-RJ) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a prisão preventiva do também deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por causa da tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a importação de todos os produtos brasileiros. Segundo o pedido apresentado nesta sexta, 11, o filho de Jair Bolsonaro é um dos articuladores da sanção comercial.

A tarifa imposta ao Brasil foi comemorada por Eduardo e por outros bolsonaristas. Isso porque o anúncio dela foi feito logo depois de Trump defender Bolsonaro e dizer que o ex-mandatário é alvo de uma “caça às bruxas” pela Justiça brasileira. O filho Zero Três de Bolsonaro disse, no começo da semana, depois da publicação do republicano a favor do ex-presidente brasileiro e antes do tarifaço, que outras medidas apareceriam.

“É absolutamente revelador que a referida medida tarifária tenha sido comemorada pela publicação de uma nota conjunta assinada por Eduardo Bolsonaro e o influenciador Paulo Figueiredo — neto do último presidente da ditadura militar no Brasil —, em que expressamente solicitam retaliações ao governo brasileiro, utilizando como justificativa a atuação do Supremo Tribunal Federal e, em especial, do Ministro Alexandre de Moraes”, diz a petição.

Eduardo Bolsonaro atua não como representante do povo brasileiro, mas como agente de interesses estrangeiros. (…) Não se trata apenas de retórica inflamada, mas de um plano sistemático de sabotagem diplomática e política, com financiamento estrutural, uso estratégico de redes sociais, interlocução formal com autoridades estrangeiras e apoio logístico assegurado, segundo o próprio Jair Bolsonaro”, consta em trecho do pedido apresentado por Lindbergh nesta sexta.

Segundo ele, as tentativas de intervenção de Eduardo nas retaliações ao Brasil foram “confessadas por escrito e noticiadas por meses” pelo próprio parlamentar. “O Brasil não pode permitir que um parlamentar licenciado, sustentado por recursos de origem opaca e articulado com forças estrangeiras, atue contra os interesses nacionais com total impunidade”, diz outro trecho da petição.

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Lindbergh pede não apenas a prisão preventiva de Eduardo, mas também o bloqueio de bens e de transferências bancárias a ele. O petista mencionou que Jair Bolsonaro disse ter enviado dois milhões de reais ao filho quando ele decidiu ir para os EUA. Na quinta, 10, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), também pediu a prisão de Eduardo nesse mesmo inquérito, em que o Zero Três é investigado pela tentativa de interferir no desfecho do caso do golpe de estado através da busca de sanções internacionais contra autoridades brasileiras.

Prisão de Bolsonaro

O próprio Jair Bolsonaro também virou alvo de um pedido de prisão por conta do tarifaço. Na quinta, o deputado federal Rogério Correa (PT-MG) disse que há “risco de figa” do ex-presidente para os EUA e que, por isso, ele deveria ser preso preventivamente. Tanto nesse caso quanto no de Eduardo, Moraes é quem irá tomar uma decisão.

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