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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Após irritar alckmistas, Doria acompanhará voto de tucano em SP

Ex-prefeito apareceu em vídeo ao lado de eleitor bolsonarista e cancelou participação em caminhada com o presidenciável em SP

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 out 2018, 22h06 - Publicado em 5 out 2018, 20h15

Embora cada vez mais alinhado ao discurso de Jair Bolsonaro (PSL), sobretudo em relação à segurança pública, o candidato do PSDB do governo de São Paulo, João Doria, decidiu que vai acompanhar Geraldo Alckmin durante o voto do presidenciável tucano na manhã de domingo, em um colégio particular na Zona Sul da capital paulista.

O gesto de união do ex-prefeito paulistano, confirmado em sua agenda, se dará após sua falta de empenho em defender e fazer campanha para Alckmin ter irritado aliados do ex-governador em duas ocasiões nos últimos dias.

Na terça-feira (2), Doria apareceu bem à vontade em um vídeo feito por um eleitor que pedia voto em Bolsonaro, sem sequer citar o nome do tucano. Nesta sexta-feira (5), cancelou sua participação em uma caminhada de Geraldo Alckmin ao lado de lideranças do PSDB e de partidos aliados, em São Paulo. Neste caso, a assessoria de imprensa de João Doria alegou que ele estava em Sorocaba (SP) e, como o tempo estava nublado, seu jatinho não pôde decolar rumo à capital.

Além de Geraldo Alckmin, que passou de seu padrinho político a desafeto e aliado indesejável na eleição, Doria também acompanhará os votos do prefeito paulistano, Bruno Covas, do vice em sua chapa, Rodrigo Garcia (DEM), e dos candidatos ao Senado pelo PSDB, Ricardo Tripoli e Mara Gabrilli.

Entre estes, ironicamente, João Doria talvez tenha dúvidas de que realmente receberá, na intimidade da urna, o voto de Alckmin. Márcio França (PSB), que era vice do tucano e tomou posse quando ele renunciou para concorrer à Presidência, era o candidato preferido do presidenciável para sucedê-lo no Palácio dos Bandeirantes — até o PSDB paulista e João Doria dinamitarem seus planos.

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