Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Após horário de verão, governo mira tomada de três pinos e urna eletrônica

Fim do acordo ortográfico também vira alvo de Filipe Garcia Martins, assessor de Bolsonaro, discípulo de Olavo de Carvalho e um dos ideólogos bolsonaristas

Por Da Redação Atualizado em 8 abr 2019, 13h37 - Publicado em 6 abr 2019, 18h00

Depois de acabar com o horário de verão a partir deste ano – medida que divide o país -, o governo Bolsonaro já tem os próximos alvos: a tomada de três pinos, a urna eletrônica e o acordo ortográfico.

Pelo menos é isso que defendeu Filipe Garcia Martins, assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais. Aos 30 anos, discípulo do escritor Olavo de Carvalho, ele é considerado um dos principais ideólogos do bolsonarismo e um dos mais atuantes nas redes.

Seu post no Twitter – que pode ser irônico, mas não tem indicação disso – ganhou em oito horas quase 15 mil curtidas e mais de 2.700 retuítes, entre eles o do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

A tomada de três pinos – teoricamente mais segura, porque tem o chamado fio-terra – foi tornada obrigatória em 2011 no governo de Dilma Rousseff (PT), mas era uma exigência desde 2000 do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que deu prazo aos fabricantes e consumidores para adoção do modelo.

Continua após a publicidade

Já o acordo ortográfico foi assinado em 1990 e previa unificar o idioma em todos os países de língua portuguesa. No Brasil, passou a ser adotado paulatinamente a partir de 2009, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Já as urnas eletrônicas – cujo fim é uma obsessão da trupe bolsonarista – começaram a ser adotadas em massa na eleição municipal de 1996, em 57 cidades (um terço do eleitorado total do país). A eleição presidencial de 2000 foi a primeira por esse sistema.

Os bolsonaristas tentaram, inclusive na Justiça, proibir o uso de urna eletrônica na eleição presidencial deste ano, que acabou tendo como vitorioso o seu líder, Jair Bolsonaro – após sua vitória, a gritaria pedindo o fim do sistema praticamente acabou.

Embora o post de Filipe Martins possa ser irônico, é bom lembrar que o fim dos três – tomada de três pinos, acordo ortográfico e urna eletrônica – já frequentou as discussões do entorno de Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.