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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Alívio no RS: após cheia recorde, Guaíba se aproxima do nível de segurança

Em maio, lago que banha Porto Alegre passou quase sete dias acima de 5 metros; volume de outros corpos d'água ainda preocupa

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 Maio 2024, 10h55 - Publicado em 31 Maio 2024, 10h46

Após registrar níveis recordes de profundidade em maio, o Lago Guaíba, no Rio Grande do Sul, vem recuando em volume nas últimas semanas e o risco de novos transbordamentos está cada vez menor. Por volta das 9h desta sexta-feira, 31, as águas chegaram à marca de 3,69 metros, uma das medições mais baixas do mês e nove centímetros acima da cota de inundação — ponto crítico em que os danos causados pela cheia se tornam evidentes.

Desde a noite de quarta-feira, 29, as águas do Guaíba, que banha Porto Alegre e a região metropolitana, estão baixando constantemente e já recuaram 21 centímetros. Ainda que o volume atual esteja bem mais alto do que a referência de alerta, definida em 3,15 metros, o nível atual representa um alívio para a população que viu o lago atingir 5,33 metros de altura no início de maio — ao todo, o corpo d’água passou quase sete dias acima de 5 metros, superando criticamente o recorde anterior de 4,76 metros registrado há mais de oitenta anos, em abril de 1941.

O monitoramento do lago é realizado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). Na noite de quinta-feira, 30, o município de Porto Alegre instalou uma bomba de alta capacidade para escoar as águas no bairro Anchieta, na Zona Norte da capital gaúcha, e a prefeitura informou que um segundo equipamento do tipo começa a operar hoje na região do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Rios e lagos em alerta

Apesar da tendência de baixa, outros rios e lagos do Rio Grande do Sul continuam em estado crítico e ainda apresentam risco contínuo de transbordar. Dos quatro principais rios que desaguam no Guaíba — Gravataí, Caí, Jacuí e Sinos –, três seguem acima da cota de inundação, sendo que o Jacuí apresentou elevação das águas desde quarta-feira.

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Um dos cenários que geram mais preocupação é a Lagoa dos Patos, para onde vai o escoamento das águas do Guaíba antes de desembocar no oceano. Segundo o monitoramento da Agência Nacional de Águas (ANA), na manhã desta sexta-feira, o nível da laguna encontrava-se em 2,29 metros no bairro do Laranjal, em Pelotas, 59 centímetros acima da cota de inundação de 1,70 metro para a região.

Previsão é de chuvas moderadas e frio

Ao longo do final de semana, o tempo deve continuar ensolarado e sem chuvas na maior parte do Rio Grande do Sul, mas a previsão é que as chuvas retornem na segunda-feira com a passagem de uma frente fria pelo estado. O cenário deve se estabilizar até quarta-feira, quando a chegada de uma massa de ar quente deve causar novas instabilidades. As informações são do portal de meteorologia MetSul.

Por outro lado, ainda de acordo com o MetSul, a projeção é que as chuvas da semana que vem sejam moderadas e não ultrapassem os volumes usuais nesta época do ano. A preocupação atual, segundo o Climatempo, é com as geadas que atingem o nordeste do Rio Grande do Sul desde ontem e devem continuar nesta sexta-feira, com temperaturas chegando a 3ºC em algumas zonas.

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