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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Acusado por morte de Marielle, Chiquinho Brazão deixa prisão e volta ao RJ

Por decisão de Moraes, deputado federal foi transferido de presídio em Campo Grande para regime domiciliar no Rio de Janeiro

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 abr 2025, 18h52 - Publicado em 12 abr 2025, 15h22

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), deixou a prisão na tarde deste sábado, 12, para cumprir pena em regime domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. A informação foi confirmada a VEJA pela defesa do parlamentar — a saída do parlamentar, prevista inicialmente para o próximo domingo, 13, foi antecipada.

Preso desde março do ano passado, Brazão estava detido no presídio federal de Campo Grande. Na última sexta-feira, 11, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o deputado cumpra pena em casa, no Rio de Janeiro — a decisão atende a pedido da defesa em razão de problemas de saúde do parlamentar, de 63 anos, que sofre de doença cardíaca e diabetes.

Segundo o advogado de defesa Cleber Lopes, a família de Brazão está em Campo Grande e deve embarcar ao Rio ainda hoje. “A decisão do ministro respeita a dignidade humana e as questões de saúde do deputado. Compreendemos a gravidade do caso e esperamos que o STF faça Justiça e reconheça a inocência do acusado”, diz.

Além da obrigação de usar tornozeleira eletrônica, a ordem de Moraes proíbe Brazão de acessar as redes sociais, conceder entrevistas à imprensa, receber visitas (exceto de advogados e familiares) e tentar comunicação com outros investigados no caso Marielle.

Expulso do União Brasil, Brazão enfrenta cassação na Câmara

Chiquinho Brazão e o irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), estão presos desde março de 2024 sob acusação de encomendar a morte de Marielle Franco. A vereadora foi assassinada a tiros em 14 de março de 2018, no centro da capital fluminense, ao lado do motorista, Anderson Gomes.

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No mesmo mês da prisão, o diretório nacional do União Brasil decidiu pela expulsão de Chiquinho do partido. Também no ano passado, foi aberto na Comissão de Ética da Câmara um processo de cassação contra o parlamentar — durante a tramitação, mesmo preso, ele segue participando das sessões legislativas à distância e recebendo salário como deputado.

Segundo inquérito da Polícia Federal, os irmãos Brazão teriam ordenado a morte de Marielle devido a disputas sobre regularização de terrenos na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A vereadora atuava para investigar e punir as milícias que controlam território na periferia carioca, incluindo grupos com os quais Chiquinho e Domingos teriam ligação.

Os nomes dos irmãos Brazão chegaram à PF a partir da delação premiada de Ronnie Lessa, ex-policial militar que confessou a morte de Marielle e Anderson. Também foi preso o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Rivaldo Barbosa, acusado de obstrução da Justiça para proteger os supostos mandantes do crime.

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