Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A ‘romaria’ de caciques ao gabinete de Zanin para defender PEC da Anistia

Ministro do STF é o relator de ação que perdoa o descumprimento de cotas de participação para negros e mulheres

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 set 2024, 14h19

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, vai receber nesta terça-feira, 3, representantes de seis partidos políticos para tratar da ação que questiona a Proposta de Emenda Constitucional, conhecida como PEC da Anistia, que perdoa as multas às siglas que descumprirem as cotas de participação de mulheres e pessoas negras em eleições anteriores.

O encontro reúne os presidentes do PT (Gleisi Hoffmann), do PSB (Carlos Siqueira), do PSD (Gilberto Kassab), do PSDB (Marconi Perillo), do PRD (Ovasco Roma) e do Solidariedade (Paulinho da Força). Além dos chefes dos partidos, a secretária de Finanças e Orçamento do PT, Gleide Andrade, também vai ao encontro, assim como os advogados Gustavo Kanffer e Renato Ramos.

Zanin é relator de uma ação movida pela Rede e pela Federação Nacional das Associações Quilombolas que questiona a anistia das multas pelo descumprimento das cotas. Na semana passada, o ministro deu dez dias à Câmara dos Deputados e ao Senado informações sobre a regra que perdoou as sanções aos partidos.

Como a PEC passou no Congresso

A Proposta de Emenda Constitucional foi promulgada no dia 22 de agosto, em uma sessão do Congresso Nacional, com apenas três parlamentares. O presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira, e os senadores Dr Hiran (PP-PR) e Eduardo Gomes (PL-TO) se sentaram à mesa e foram os únicos três presentes, o plenário estava vazio.

Continua após a publicidade

A PEC foi apoiada por quase todos os partidos, com exceção do Novo e do PSOL. No acordo de cavalheiros feito nos bastidores, também se decidiu por não dar muita publicidade à pauta considerada negativa à classe política, uma vez que legisla em causa própria. O calendário eleitoral foi uma boa desculpa para aprovar a proposta sem muito alarde.

No Senado, a votação ocorreu em uma semana. Na Câmara, teve 338 votos favoráveis, 83 contrários e quatro abstenções. Além de perdoar o não cumprimento das cotas, a emenda quer derrubar uma decisão do STF de 2020. A Corte determinou que partidos que recebem o Fundo Eleitoral devem distribuir os recursos na mesma proporção para candidaturas de pessoas negras. A regra foi descumprida e o valor das multas é estimado em mais de 20 bilhões de reais.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.