O pastor Marco Feliciano (Podemos-SP), que apoiou Jair Bolsonaro e foi um dos articuladores da adesão da comunidade evangélica ao candidato durante a campanha eleitoral, publicou nesta sexta-feira, 8, vários posts no Twitter com alertas e críticas à atuação do governo e de seus articuladores.
Também sobrou para dois filhos do presidente – o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) –, para o vice-presidente Hamilton Mourão e para o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Na primeira crítica, ele elogiou a atuação da esquerda, que para ele é “profissional”, mas criticou a articulação do governo (“me perdoem, somos amadores”). “Ou vocês (do governo) criam um grupo política e intelectualmente preparados ou todos os dias irão sangrar”, disse.
Depois, afirmou: “Vocês não pediram minha opinião, mas deixo aqui humildemente a mesma. A comunicação está péssima. O ego daqueles que vocês elegeram está tão inflado que só enxergam seus umbigos. Alguns ministros estão deslumbrados com os holofotes”.
Ele disse que o presidente tem sido “espancado diariamente na tribuna da Câmara dos Deputados”. “E o despreparo dos poucos e quase inexistentes defensores é de dar pena”, publicou.
Também sobrou para Mourão”. “Seu vice não produz um fogo amigo, produz um incêndio amigo a todo segundo”, disse.
Depois, alertou sobre Doria: “Posso também estar errado, mas o governador de SP inteligente e perspicaz já faz campanha para 2022 ou quiçá para bem antes”, escreveu.
E, por fim, disse ao presidente e a seus filhos Carlos e Eduardo que é “hora de sentar com sábios, experientes, ouvi-los, filtrar e agir”. “E amigos Eduardo Bolsonaro e Carlos Bolsonaro, busquem construir pontes e não muros!”.