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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A condenação de Bannon é um constrangimento para Bolsonaro

Ex-assessor de Trump é alinhado ao presidente e a seus filhos desde 2018

Por Da Redação Atualizado em 24 jul 2022, 08h01 - Publicado em 23 jul 2022, 13h06

Condenado por desacato, por não responder a intimações do comitê da Câmara que investiga os ataques ao Capitólio, em janeiro do ano passado, Steve Bannon, que foi assessor do ex-presidente americano Donald Trump, tem ampla ligação com a família Bolsonaro. O primeiro encontro se deu em 2018, com o filho Zero Três do atual presidente. Na ocasião, Eduardo Bolsonaro disse que Bannon havia se colocado à disposição para ajudar na eleição de seu pai. “Isso, obviamente, não inclui nada de financeiro. A gente deixou isso bem claro, tanto eu quanto ele. O suporte é dica de internet, de repente uma análise, interpretar dados, essas coisas”, explicou Eduardo, que se reelegeu deputado federal naquele mesmo ano.

Faltando dois dias para o segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad, em entrevista à BBC Brasil, o ex-assessor de Trumpo teceu elogios ao vencedor daquele pleito. Ele classificou o ex-capitão do Exército como “brilhante”, “sofisticado” e disse que ele é “muito parecido” com Donald Trump. Em novembro seguinte, Eduardo esteve no país americano e foi ao aniversário de Bannon. Em foto publicada no Twitter logo depois, o deputado disse: “Ícone no combate ao marxismo cultural”.

Em março do ano seguinte foi a vez do presidente fazer uma visita a Steve Bannon. Durante um jantar na casa do embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, o ex-assessor de Trump sentou-se entre Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Bannon, que chegou a eleger a eleição brasileira como a segunda mais importante do mundo, atrás da americana, foi figura importante na eleição de Trump, em 2016. Ele presidiu por anos o portal de notícias Breitbart, de extrema direita. Demitido em agosto de 2017 da Casa Branca, onde ocupava o cargo similar ao do ministro da Casa Civil, ele se tornou um dos elos do governo de Bolsonaro com os setores ultraconservadores americanos, motivado por sua conexão com o falecido escritor Olavo de Carvalho.

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