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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A batalha campal entre garimpeiros e a PF em cidade da Amazônia

Criminosos iniciaram confronto em retaliação à destruição de balsas usadas para extração ilegal de minérios no Rio Madeira

Por Da Redação Atualizado em 23 ago 2024, 12h43 - Publicado em 23 ago 2024, 12h31
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  • Agentes da Polícia Federal destroem balsas utilizadas para garimpo ilegal durante operação no Rio Madeira, no Amazonas
    Agentes da Polícia Federal destroem balsas utilizadas para garimpo ilegal durante operação no Rio Madeira, no Amazonas (Divulgação/Polícia Federal)

    Pelo menos dezesseis pessoas foram presas desde a última quinta-feira, 22, durante confronto entre a Polícia Federal e garimpeiros ilegais em Humaitá, no Amazonas. Com disparos de munição não-letal pelas forças de segurança e rojões pelos criminosos, o conflito escalou para uma verdadeira batalha campal nas ruas do município, que tem cerca de 57 mil habitantes e fica no sul do estado, próximo à divisa com Rondônia, a 700 quilômetros da capital Manaus.

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    O conflito teve início na tarde de ontem, quando os garimpeiros invadiram prédios públicos na cidade amazonense como retaliação a uma operação da PF, no início da semana, que destruiu mais de 200 balsas utilizadas por grupos de extração ilegal de minério na floresta. A confusão escalou quando os invasores reagiram com violência à chegada das forças policiais e resistiram à prisão.

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    A briga se intensificou de tal forma que a Polícia Federal, pressionada pelos garimpeiros, teve de solicitar apoio das Polícias Militar e Civil do Amazonas, além de receber reforço de policiais militares de Rondônia para conter os ataques.

    Vídeos que circulam nas redes sociais registram momentos de pânico entre a população local, que transitava pelas ruas enquanto policiais e criminosos trocavam disparos. Além de balas de borracha, os agentes tentaram conter o avanço dos garimpeiros com bombas de gás lacrimogêneo.

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    Operação contra garimpo no Rio Madeira

    Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) amazonense, o motivo da revolta foi a destruição de embarcações utilizadas para o garimpo ilegal no Rio Madeira e seus afluentes, Rio Aripuanã e Rio Manicoré, em localidades no Amazonas e em Rondônia. A Operação Prensa foi deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Ibama e a Funai na última segunda-feira, 19, e inutilizou 223 balsas de grupos criminosos em três dias de atuação.

    De acordo com a Polícia Federal, a operação continua por tempo indeterminado nos próximos dias e visa à proteção ambiental e das comunidades indígenas da região. “A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos”, informa o comunicado publicado pela PF.

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