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Respeite o tempo do bebê e diga não à cesárea agendada

Estudos indicam que bebês nascidos de cesariana têm mais chances de desenvolverem doenças respiratórias

Por Fabiana Futema Atualizado em 4 jan 2018, 15h59 - Publicado em 4 jan 2018, 07h56
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  • Fim de ano, férias, feriados e Carnaval. Essa é a combinação perfeita para aumentar o número de cesáreas agendadas nos hospitais do país. Escolher pela cesárea é uma decisão da mãe, mas agendá-la pode trazer consequências tanto para o bebê quanto para a mãe.

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    O problema da cesárea agendada, sem indicação médica, é que ela antecipa a data de nascimento do bebê e é realizada sem que a mulher entre em trabalho de parto e não espera que o bebê dê sinais de que está pronto para vir ao mundo.

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    Estudo dinamarquês publicado no British Medical Journal revela que as chances de bebês nascidos de cesarianas desenvolverem doenças respiratórias são aumentadas em quatro vezes. O risco de morbidade materna também é maior entre as mulheres que fazem cesárea.

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    Para esclarecer as mulheres sobre o risco da cesárea sem indicação médica, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou em 2015 o projeto Parto Adequado em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI).

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    No fim de dezembro, a agência lançou a campanha #NãoaoPartoAgendado, que tem o objetivo de lembrar às mulheres que o bebê tem seu tempo e é preciso respeitar as fases da gestação.

    Entre os benefícios do parto normal estão menor risco de complicações para a mãe e o bebê decorrentes da cirurgia e indução ao aleitamento materno.

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    “Hoje, não há evidências científicas que justifiquem o agendamento de uma cesariana, salvo algum risco claro para a saúde da mãe e do bebê “, diz em nota a coordenadora do projeto Parto Adequado na ANS, Jacqueline Torres.

    Para evitar cirurgias precoces, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou resolução em 2016 determinando que as cesáreas só podem ser realizadas a partir da 39ª semana de gestação. Antes, a entidade liberava a cirurgia a partir da 37ª semana.

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    Fases do bebê – Agência Nacional de Saúde Suplementa (ANS/Divulgação)
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