Assine VEJA por R$2,00/semana
Lillian Witte Fibe Por Blog Política, economia e outros temas do momento. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Raquel e Carmen

Feliz 2018: duas mulheres acabam de nos salvar de mais uma sandice irresponsável de Michel Temer.

Por Lillian Witte Fibe Atualizado em 29 dez 2017, 15h51 - Publicado em 28 dez 2017, 18h02
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Mas o que será que passa pela cabeça de Temer para assinar um escárnio como o desse decreto do indulto geral aos criminosos do colarinho branco, que a presidente do Supremo acaba de abortar?
    Não era um decreto. Era um deboche. Era o governo dando uma banana para todos os brasileiros.
    E enviando um impagável presente de Natal especialmente ao eterno amigo, o presidiário Geddel Vieira Lima. E a tantos outros, claro – principalmente a futuros condenados.
    Como sabemos, foi Raquel Dodge, a procuradora-geral, quem provocou o Supremo com a ação direta de inconstitucionalidade contra o texto assinado por Michel Temer.
    Nas últimas horas, andei me perguntando ainda o que seria do Brasil se fosse Gilmar Mendes o encarregado do plantão de fim de ano no Supremo, e não Cármen Lúcia, que deferiu a liminar.
    Para melhorar o meu, o seu, o nosso réveillon, vejo também que o assunto voltará a ser examinado pelo mesmo Supremo em fevereiro.
    Nome do relator: Luís Roberto Barroso.
    Antes assim.
    Porque ainda ontem vi Temer falando na TV sobre a imprescindível tungada na previdência social. Com o tom ameaçador de sempre quanto ao futuro do pagamento a aposentados em geral.
    Ele fala como se a anunciada liberação seletiva de dinheiro dos bancos públicos só para os governadores que o apoiarem nessa votação não fosse, em si, uma indecência.
    Foi o novo ministro Carlos Marun, com a biografia que conhecemos, o encarregado de avisar que, sem ‘reciprocidade’, não haveria dinheiro.  Reciprocidade coisa nenhuma. É mais uma edição da feira livre que está para acontecer no Congresso. E que só vai agravar o mesmo déficit público que, cinicamente, alegam ser preciso conter com a redução das aposentadorias e benefícios do povo. Que a gente não baixe a guarda em 2018.

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.