O emagrecimento é um desafio para milhões de brasileiros. A maioria das pessoas que consegue baixar de peso acaba recuperando tudo que perdeu. O objetivo do tratamento com remédios é aumentar a probabilidade de sucesso da dieta e evitar a recuperação dos quilos perdidos. Mas esses medicamentos não devem ser tomados por qualquer um. Somente naqueles casos em que o excesso de peso representa um grande risco para a saúde os remédios devem ser usados. O critério do IMC (índice de massa corporal) ainda é o mais usado para escolher os candidatos certos. A conta é simples: divide-se o peso em quilos pela altura em metros e divide-se o resultado novamente pela altura. Quando este IMC for maior que 30, o remédio estará bem indicado, ou naqueles casos em que o IMC for maior que 27 e se acompanhar de doenças como diabetes ou hipertensão arterial.
O que muita gente não entende é que remédio para emagrecer não deve entrar como alternativa para livrar alguém das mudanças alimentares e dos exercícios, que são sempre fundamentais em qualquer programa sério para controle de peso.
Existem hoje no Brasil três opções de remédios para emagrecer: a sibutramina, o orlistate e a liraglutida.
A sibutramina age como estimulante da saciedade. Não deve ser usada por pessoas com problemas cardiovasculares.
O orlistate atua no intestino, inibindo a absorção de 30% da gordura ingerida.
A liraglutida chegou este ano, é injetável e age por redução da ingesta alimentar.