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O que são as interfaces cérebro-máquina, e como as utilizaremos?

No futuro, o aperfeiçoamento dessas interfaces poderá beneficiar indivíduos com lesões medulares que precisam se comunicar com um exoesqueleto

Por Arthur Cukiert
22 Maio 2017, 16h43
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  • Os robôs e sua a relação com os humanos faz parte do imaginário de muitos de nós. Para que possamos nos comunicar com as máquinas, são necessárias as chamadas interfaces cérebro-máquina. O termo interface está hoje intimamente relacionado a computadores etc. Mas como isto se aplica ao nosso cérebro?

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    As células cerebrais, os neurônios, se comunicam por fenômenos elétricos uns com os outros. Apesar de conhecermos o resultado desta atividade (movimento, pensamento, sensações), temos ainda que decodificar a linguagem elétrica entre estas células. Se conhecermos esta linguagem, saberemos como reproduzi-la e utiliza-la, criando sinais elétricos artificiais com o significado que desejamos.

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    Já temos a capacidade de registrar a atividade de neurônios individualmente e em grupo, e estes estudos podem ser realizados em animais e primatas vivos e despertos. Já foi possível interpretar de modo rudimentar a linguagem da porção do cérebro que realiza movimentos, e realizar movimentos com o poder do cérebro transferido para computadores.

    Hoje, milhares de neurônios já podem ser estudados simultaneamente e possuímos computadores com velocidade de processamento muito maior que de nosso cérebro. Nosso conhecimento sobre a linguagem das células cerebrais avança rapidamente. Não demorará muito para que nossa atividade cerebral possa ser digitalizada, com maior ou menor complexidade e possa ter acesso a equipamentos robóticos.

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    Não é difícil imaginar o benefício para indivíduos como aqueles com lesões medulares, lamentavelmente comuns após acidentes, que possuem um cérebro e inteligência normais, e precisam comunicar-se com um exoesqueleto para voltar a ter uma vida mais confortável.

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    Parece simples, mas não é. No entanto, o progresso tem sido rápido.

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    (Felipe Cotrim/VEJA.com)

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