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A primeira consulta ginecológica, quando devo levar minha filha?

A primeira consulta ao ginecologista deve ocorrer em torno dos 12 anos ou antes, se a menina tiver algum sintoma ginecológico

Por Marianne Pinotti
Atualizado em 22 fev 2017, 12h00 - Publicado em 22 fev 2017, 12h00
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  • Doctor selecting contraception for young girl, horizontal
    Médico fala sobre contraceptivo (/iStock)

    Transformações no humor, na personalidade, na sexualidade e no corpo se iniciam na puberdade, muitas mães e pais se perguntam quem é o profissional em quem devem se apoiar agora. Ela não tem mais idade para ir ao pediatra, mas ainda é muito pequena para uma consulta ginecológica?

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    A primeira consulta na ginecologista deve ocorrer em torno dos 12 anos de idade ou quando a menina tiver algum sintoma ginecológico antes, entre os mais comuns estão corrimento, surgimento do broto mamário doloroso, alterações de humor e sono e a primeira menstruação. Este encontro serve para detectarmos problemas ligados ao aparelho reprodutivo, mas, no meu ponto de vista principalmente para informar e criar um vínculo de confiança com esta jovem mulher que poderá ver em sua médica um “porto seguro” para discutir questões que a afligem e aprender a cuidar de seu corpo e mente nesta nova fase de sua vida.

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    É fundamental para qualquer mulher entender o funcionamento do próprio corpo e as mudanças em sua forma e funcionamento que ocorrem na puberdade. Nesta, como em outras fases de nossas vidas, informação é o maior bem!

    Me lembrava, quando escrevia este texto, que há alguns anos fui convidada para fazer uma palestra na escola de minha filha sobre puberdade. Fui bastante desarmada falar para crianças de 10 anos, qual foi a minha surpresa quando após minha “fala técnica” fui bombardeada com perguntas que giraram desde “como se faz um parto de xifópagos (gêmeos que nascem unidos por partes do corpo)” a “é possível um casal homossexual gerar um filho geneticamente dos dois”?

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    Deste dia levei uma lição: na era da informação democratizada, internet e redes sociais, se nós não informamos corretamente nossos filhos e filhas, eles buscarão informações que muitas vezes não condizem com a realidade.

    Outra questão conceitual que preocupa é ligada à vida moderna, de praticidade e correria aonde as menstruações são consideradas um grande aborrecimento, associadas à dor, incômodo e sofrimento e, lógico, as meninas já chegam nesta fase mal humoradas com seu corpo e seu estado. Isso é um fato histórico que ocorre por conta de um conceito ocidental que liga as menstruações à vergonha, impureza, fraquezas e até inferioridade da mulher. Uma pena, pois deveríamos relacionar todo este ciclo ao incrível milagre da vida, como fazem muitos povos antigos. Esse conhecimento está presente, por exemplo, na cultura de nativos norte americanos que chamavam o ciclo menstrual de “lua”, justamente por sua relação cíclica direta com a Lua Planetária, essa Lua Cósmica que rege os Ciclos Naturais de Vida em nosso planeta Terra.

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    É isso então! Conhecer o corpo e suas transformações na pré-adolescência é uma atitude inteligente e saudável que seguramente terá um impacto importante na vida destas incríveis mulheres do século XXI.

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    Dra. Marianne Pinotti
    (Heitor Feitosa/VEJA.com)

     

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