Há uma novidade na coleção de pedidos de impeachment que o deputado Arthur Lira mantém na gaveta do seu gabinete na presidência da Câmara.
Aos cerca de 170 requerimentos contra Jair Bolsonaro somou-se ontem um pedido de impedimento de Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.
No texto, subscrito pelo Sindicato dos Médicos do Rio, o cardiologista Queiroga é acusado pelo conjunto da obra “negacionista” no Ministério da Saúde durante a pandemia, e responsabilizado pelo atraso na vacinação de crianças contra Covid-19.
Ele já era alvo de um processo ético requerido ao Conselho Federal de Medicina por uma dezena de ex-secretários de Saúde de São Paulo.
Ontem, em nota pública, foi acusado pela Associação Médica Brasileira de agir “à margem das mais simples normas e preceitos éticos” da medicina.
Queiroga se tornou um raro caso de ministro da Saúde cuja inépcia recebeu três atestados assinados por médicos — um deles, registrado no Congresso.