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José Casado

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Informação e análise

STF reconhece saúde frágil e libera médica de Bolsonaro

Supremo dispensou burocracia judicial para “qualquer tratamento médico” em casa ou internação “de urgência”, se houver necessidade

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 out 2025, 08h00

O Supremo Tribunal Federal deu passe-livre à médica Marina Grazziotin Pasolini. Ela já não precisa informar previamente as visitas ao preso Jair Bolsonaro — “portador de doença grave”, diz o aviso em vermelho reluzente no ato da ficha eletrônica da Ação Penal 2668.

Ele vai continuar em prisão domiciliar, com algema eletrônica no tornozelo e policiais de plantão em frente à sua casa no Jardim Botânico, em Brasília, com ordens expressas de realizar “vistorias nos habitáculos e porta-malas de todos os veículos que saírem da residência do réu”. A diferença é que, agora, Bolsonaro está dispensado de cumprir o ritual burocrático da comunicação prévia sobre toda e qualquer assistência médica e hospitalar.

A mudança é sutil, mas confirma o reconhecimento do tribunal à complexa situação de saúde do ex-presidente, como atestou o juiz Alexandre de Moraes em despacho nesta segunda-feira (13/10). Se houver necessidade, “está autorizado a receber qualquer tratamento médico” em casa e “poderá ser internado nos casos de urgência”. A obrigação de informar o juízo fica para depois, pode ser cumprida “em até 24 (vinte e quatro) horas, com a devida comprovação”.

Advogados pediram a revogação da prisão domiciliar e de outras medidas preventivas ao risco de fuga, como a algema eletrônica e a vigilância ostensiva. A Procuradoria-Geral da República rebateu. Argumentou que Bolsonaro simplesmente não cumpriu seis ordens judiciais emitidas pelo STF no espaço de 19 meses, a partir do dia 26 de janeiro do ano passado.

No episódio mais recente, lembra a procuradoria, havia uma ordem judicial “acompanhada de advertência expressa quanto às consequências do descumprimento, inclusive a possibilidade de adoção de medidas mais gravosas”. Contudo, “o réu não apenas deixou de cumprir o comando judicial, como também anunciou publicamente a sua intenção de desobedecer, circunstância devidamente consignada na decisão de 4.8.2025, que registrou a conduta como ato deliberado de afronta à autoridade do Supremo Tribunal Federal”.

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Para a PGR, a prisão domiciliar se justifica como forma de “evitar a fuga” até o final do processo criminal em que Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por crimes contra a Constituição, entre eles, tentativa de golpe de estado. A sentença, ressaltou a procuradoria, “determinou o cumprimento de sanção privativa de liberdade em regime fechado”.

Porém, no STF, no Congresso e no governo, poucos acreditam na transferência de Bolsonaro para uma cela em presídio ou em delegacia policial. Muitos apostam no precedente aberto pelo próprio Supremo no caso Fernando Collor. Condenado a oito anos e dez meses de prisão por corrupção, está em prisão domiciliar em Maceió — numa cobertura de 600 metros com vista para o mar.

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