Lula e Geraldo Alckmin convidaram Dilma Rousseff, presidentes e representantes dos partidos aliados para reunião hoje, em São Paulo. Querem definir o rumo da campanha.
A proposta na mesa é balizar o marketing a partir de um slogan “Vamos juntos pelo Brasil”*, com letras em padrão vermelho, verde-amarelo e preto [*estava errada a versão aqui publicada para o slogan: “Vamos juntos pelo PT”.]
Em tese, as cores resumiriam identidades do Partido dos Trabalhadores, da diversidade populacional e da bandeira nacional — neste caso, para evitar “apropriação” na propaganda de Jair Bolsonaro.
Será delineada a agenda de comícios nas próximas cinco semanas. No roteiro inicial está o Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Caxias do Sul) e Santa Catarina (Florianópolis e Joinville). Todos com segurança reforçada.
Programa de governo só em agosto, depois da convenção na qual será sacramentada a chapa Lula-Geraldo Alckmin.
A participação em debates será rarefeita. À princípio, limitada a três, se houver confirmação de presença de Bolsonaro. E, mesmo assim, em datas que sejam consideradas convenientes à tática de campanha.
PT e aliados devem, também, enviar comitiva de parlamentares ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pretendem marcar posição “em defesa das instituições democráticas”, alvo constante de Bolsonaro.
Lula e Alckmin têm pressa. Querem começar a campanha nesta semana semana com a ideia fixa de “evangelizar” eleitores — ou desidratar outros concorrentes — para agrupamento do voto antibolsonarista no primeiro turno.