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Lula chega à metade do governo com os mais pobres sitiados pela inflação

Ano deve fechar com alta de 10% no custo dos alimentos. Impacto é maior no orçamento familiar de baixa renda do que nas contas domésticas dos mais ricos

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 dez 2024, 14h11 - Publicado em 3 dez 2024, 08h00

Lula chega à metade do terceiro governo com os mais pobres sitiados pela inflação.

Há dois anos, eles perdem poder de compra por efeito da alta nos preços de alimentos, água, luz, gás e transporte.

O balanço de 2024 deve fechar com alta de 10% no custo dos alimentos, na projeção para os preços no atacado medidos pela  Fundação Getulio Vargas.

No governo, alguns preferem atribuir a culpa a causas específicas, como seca e enchentes. Outros acham mais conveniente  dissertar sobre o futuro resgate da bússola governamental na administração das contas públicas.

O fato relevante, no entanto, é imutável: Lula vai completar dois anos de governo com as famílias de baixa renda (até 2.106 reais) ainda mais empobrecidas pelos efeitos corrosivos da inflação.

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O Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (Ipea) demonstra que o impacto do aumento dos custos de alimentos e energia é maior no orçamento familiar de baixa renda do que nas contas domésticas dos mais ricos (renda acima de 21.060).

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(./VEJA)

No início de novembro, 86,9% dos brasileiros diziam ter sentido impacto negativo no seu poder de compra, durante este ano, devido ao aumento de preços.

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(./VEJA)

E 78,2% declararam ter enfrentado dificuldades nos últimos doze meses para manter as despesas básicas, com aluguel, alimentação e transporte, segundo pesquisa da MDA/CNT.

Os preços dos alimentos continuam subindo e o dólar já bate o real a 6 por 1. Nas empresas, de maneira geral, projetam-se aumento de preços e da taxa de juros no ano que vem.

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O ministro da Fazenda substituiu Lula em discurso na televisão e no rádio, na semana passada. Fernando Haddad anunciou um privilégio à classe média — futuro desconto no Imposto de Renda para quem ganha até 5.000. E apelou: “Tenham fé!”

A ausência de Lula produziu mais ruído e especulações do que a retórica de palanque usada por Haddad.

Quando um governo sente necessidade de apelar para que os governados “tenham fé” é porque sabe que já provocou uma crise de confiança.

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