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Informação e análise
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Há quem acredite que Bolsonaro chegou ao limite, e vai recuar

É impossível encontrar político que aposta em “moderação” de Bolsonaro, mas cresce a fila dos que acreditam em recuo, depois dos comícios de 7 de setembro

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 ago 2021, 09h00

É impossível encontrar político em Brasília capaz de apostar em “moderação” de Jair Bolsonaro.

No entanto, cresce a fila dos que acreditam em recuo, depois dos comícios que ele organiza para o 7 de setembro.

Isso, claro, se ele não perder o controle das manifestações de rua, com risco potencial de confusão e violência em cidades como São Paulo e Brasília.

Descontada a retórica, líderes políticos e assessores presidenciais supõem que Bolsonaro chegou ao limite no confronto com o Judiciário, cuja capacidade de resposta está delineada em múltiplos inquéritos criminais, onde se destaca junto aos filhos parlamentares, uma dúzia de deputados federais e alguns empresários financiadores.

Diante do risco real de liquefação judicial da candidatura à reeleição, acham, Bolsonaro vai usar os comícios de 7 de setembro numa demonstração de força. O êxito é quase garantido pela mobilização conduzida no Palácio do Planalto.

Nos dias seguintes, começaria um balé de contemporização. Não por arrependimento, mas pela escassez de apoio político para enfrentar, simultaneamente:

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o Judiciário;

o Legislativo;

a CPI da Pandemia;

os partidos políticos;

o vigor da inflação e a taxa de juros em alta;

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o aumento dos preços dos alimentos, da energia elétrica e do gás de cozinha;

o desemprego e o pífio desempenho econômico previsto para este e para o próximo ano;

o provável racionamento de eletricidade;

a pressão externa por mudanças na política ambiental e para a Amazônia; e,

a volúpia do Centrão pelo controle do governo, com mais de 120 pedidos de impeachment na Câmara.

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Essas, entre outras razões que a vida real está impondo ao insone presidente.

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