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Empresários se mobilizam por estabilidade e previsibilidade na política

A sete semanas do primeiro turno, Lula ainda oferta o passado e Bolsonaro acena com o tumulto como alternativa

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 ago 2022, 08h12 - Publicado em 6 ago 2022, 10h00
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  • Ativismo empresarial na política não é novidade, mas é notável a associação de entidades empresariais da indústria, do agronegócio, do comércio e do setor financeiro, às manifestações em defesa do regime democrático.

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    Já se percebem resultados práticos. Jair Bolsonaro, por exemplo, reduziu o volume de estridência palanqueira de ameaças à ordem constitucional, sua rotina nos últimos três anos.

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    Empresários são, antes de tudo, pragmáticos. Em 2018 embarcaram na onda antipetista por mero cálculo de risco. A régua de cálculo é a mesma que usaram em 2002, 2006 e 2010 para apoiar Lula e Dilma Roussef, do PT.

    Para eles, o problema básico está na oferta de estabilidade e previsibilidade política — mercadorias escassas no país nos últimos nove anos, desde as manifestações de junho de 2013.

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    Instabilidade é ruim para os negócios, imprevisibilidade turva planejamento de saída da crise. São fatores relevantes no cenário de um país estagnado há quatro décadas, deprimido por dois anos de pandemia, afetado pelos efeitos da guerra na Ucrânia e que tem no horizonte uma disputa tectônica de poder entre os Estados Unidos e a China, seus maiores clientes.

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    Os manifestos de entidades como Fiesp e Febraban seriam meras declarações a favor da luz elétrica e da água encanada não fosse a “oferta” de desestabilização do país numa crise institucional, no cenário de convulsão global.

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    Ganharam importância porque anunciam uma recusa expressa ao flerte autoritário. Mas somam-se, também, a aflição coletiva com o futuro embaçado no deserto de ideias sobre como resgatar o país da crônica estagnação.

    Os candidatos que lideram as pesquisas eleitorais sequer se preocuparam em apresentar suas propostas, ou planos de governo. A sete semanas do primeiro turno, Lula ainda oferta o passado e Bolsonaro acena com o tumulto como alternativa. Sob pressão pública crescente, talvez mudem e apresentem os respectivos projetos antes de outubro.

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