“O Brasil precisa de uma alternativa para oferecer aos eleitores que não querem os extremos. Que não querem aquele que foi envolvido em escândalos de corrupção. E nem aquele que não deu conta de salvar vidas, não deu conta de salvar a economia e que envergonha nosso país em todo o mundo (…) Hoje, neste 23 de maio, serenamente, entendo que não sou a escolha da cúpula do PSDB. Aceito esta realidade com a cabeça erguida (…) Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve (…) Seguirei como observador (…) Até breve.”
(João Doria, ex-governador de São Paulo e ex-candidato presidencial do PSDB. Coincidência ou não, a menção à data – “neste 23 de maio” — evoca um simbolismo na história política do Estado de São Paulo, quando os paulistas encorparam a rebelião constitucionalista contra Getulio Vargas. Quarenta e dois dias depois, em 9 de julho, iniciou-se o conflito armado. Vargas isolou e derrotou militarmente os rebeldes. Em 1934, promulgou-se uma nova Constituição. A ditadura Vargas foi consolidada no ciclo, conhecido como Estado Novo.)