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Jorge Pontes Jorge Pontes foi delegado da Polícia Federal e é formado pela FBI National Academy. Foi membro eleito do Comitê Executivo da Interpol em Lyon, França, e é co-autor do livro Crime.Gov - Quando Corrupção e Governo se Misturam.
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Três lições sobre a crise de segurança no Equador

O caos sem precedentes no país sul-americano revelou algumas situações inimagináveis de ascensão da delinquência

Por Jorge Pontes
Atualizado em 8 Maio 2024, 16h58 - Publicado em 11 jan 2024, 11h33
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  • Estamos assistindo à tragédia anunciada do colapso institucional no Equador, causado pelo avanço da criminalidade organizada – preponderantemente de facções de narcotraficantes. A situação chegou a uma gravidade tão profunda que o presidente Daniel Noboa decretou, na última segunda-feira 8 estado de emergência por sessenta dias, e, no dia seguinte, declarou “conflito armado interno”, com o imediato emprego das Forças Armadas do país, algo que, segundo o Direito Internacional, equivaleria a uma guerra civil. Esse caos sem precedentes revelou algumas situações inimagináveis de ascensão da delinquência, como criminosos construindo piscinas em presídios ou invadindo canais de televisão para falar ao vivo aos telespectadores.

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    Leia também: A evolução das gangues por trás da onda de violência no Equador

    Dessa situação, de perda de controle do estado para a criminalidade, podemos tirar três lições bastante claras:

    O que se pode concluir?

    Finalmente, percebemos que situações extremas de exacerbação da criminalidade, como a atual crise no Equador, não ocorrem por acaso. O triunfo das facções criminosas sobre as sociedades não são mérito da “capacidade e tenacidade” administrativa de seus capos, mas, sobretudo, de fraquezas, conivências e falhas de gestores públicos e governantes. Sem governos cuja incompetência e comprometimento alavancam a delinquência, essas situações definitivamente não ocorreriam. Que o digam os cariocas e a sua triste sequência de governadores corruptos.

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