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Por Coluna
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‘Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis’, a ágil aposta oriental da Marvel

Estreia entrelaça várias vertentes do filme de artes marciais com o vigor de um Bruce Lee e a graça acrobática de um Jackie Chan

Por Isabela Boscov Atualizado em 31 ago 2021, 09h55 - Publicado em 27 ago 2021, 06h00

A década de 70 começou em febre: de queixo caído com as proezas de Bruce Lee em A Fúria do Dragão, O Voo do Dragão e Operação Dragão, a plateia se rendeu à torrente de filmes do gênero que Hong Kong começou a despejar nos cinemas ocidentais. Kung Fu, a série em que um jovem monge vagava pelo Oeste americano sem outra arma que não as extraordinárias habilidades adquiridas em um templo shaolin, virou mania. Kung Fu Fighting, do jamaicano Carl Douglas, subiu direto para o topo das paradas ao integrar disco music com o “riff Oriental”, aquela frase musical que sinaliza tudo que é chinês. E também a Marvel correu para capitalizar em cima da onda: sem conseguir os direitos para transformar Kung Fu em quadrinhos, inventou o personagem Shang-Chi, um cruzamento de Bruce Lee com espião internacional. Como todas essas coisas mais, Shang-Chi virou artigo para conhecedores — um contingente que pode se ampliar graças ao leve, alegre e ágil Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings, Estados Unidos/Austrália, 2021), que estreia nos cinemas na quinta-feira 2.

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Shaun (Simu Liu) e sua amiga inseparável, Katy (Awkwafina), trabalham como manobristas em São Francisco, determinados a não levar a vida a sério. Até que, atacado por um gigante com uma lâmina no lugar do braço direito — a sequência, passada dentro de um ônibus articulado que vai se desfazendo pelas ladeiras, é um estrondo —, Shaun revela sua origem: ele é na verdade Shang-Chi, o filho e discípulo de Wenwu (o fenomenal Tony Chiu-Wai Leung), guerreiro invicto há mil anos graças aos dez anéis mágicos que tem em seu poder. Sempre com a mesma velocidade e vivacidade, a trama segue para Macau e, dos cassinos da ex-colônia portuguesa, para uma aldeia escondida por bambuzais que se movem para protegê-la.

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Da mesma forma, a direção fluida do havaiano Destin Daniel Cretton vai entrelaçando vertentes variadas: tem uma belíssima abertura em wuxia, aqueles enredos históricos ou lendários de artes marciais, como O Tigre e o Dragão; faz as devidas e divertidas homenagens aos filmes cômicos e ultra-acrobáticos de Jackie Chan nos anos 80; incorpora o thriller típico de Hong Kong dos anos 90 e também o conceito básico do shaolin, o do árduo caminho do aprendiz. E, no último ato, adere ao xuanhuan, o enredo em que um não iniciado — em geral um estrangeiro — é confrontado com aspectos míticos e antiquíssimos da cultura chinesa. Poderia ser uma bagunça, mas é uma delícia.

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Publicado em VEJA de 1 de setembro de 2021, edição nº 2753

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