Arctic
(1º de fevereiro nos EUA)
Perdido no Ártico depois de um acidente de avião, Mads Mikkelsen tem duras decisões a tomar. O filme dirigido pelo ex-YouTuber brasileiro Joe Penna tem arrasado por onde passa.
A Mula (The Mule)
(14 de fevereiro no Brasil)
Clint Eastwood, aos 88 anos, dirige a si mesmo (mais uma vez, na companhia de Bradley Cooper) no papel de um agricultor americano pego transportando um pacotaço de cocaína para o cartel mexicano de Sinaloa. Não vou dizer que tem cara de canto do cisne porque Clint continua fazendo um filme por ano e não dá mostras de que vai diminuir o ritmo (felizmente). Mas deve ser, sim, uma das últimas vezes que ele encara um papel principal.
Duas Rainhas (Mary Queen of Scots)
(14 de fevereiro no Brasil)
Margot Robbie é Elizabeth I da Inglaterra, protestante, e Saoirse Ronan é Mary Stuart da Escócia, católica, as primas e rivais de morte pelo trono inglês e pela religião, neste filme com roteiro de Beau Willimon, o criador de House of Cards – que saiu da série na quarta temporada e não deve ser responsabilizado pelo fiasco que a acometeu.
Capitã Marvel (Captain Marvel)
(7 de março no Brasil)
Pela primeira vez, uma super-heroína assume a liderança em um filme da Marvel. Pode ser bem interessante: a dupla independente Anna Boden e Ryan Fleck, de Half Nelson, assume a direção. Agora vamos ver se Brie Larson, que foi ótima em O Quarto de Jack mas apagada em Kong: A Ilha da Caveira, corresponde às expectativas.
Operação Fronteira (Triple Frontier)
(15 de março na Netflix)
Não perco um filme de J.C. Chandor, o diretor de Margin Call, O Ano Mais Violento e Até o Fim. E este aqui, com Ben Affleck, Pedro Pascal, Oscar Isaac e Charlie Hunnam, se passa na nossa muito perigosa fronteira com a Argentina e o Paraguai.
Nós (Us)
(21 de março no Brasil)
Jordan Peele quer repetir o estrondo que foi Corra! com esta história de uma família que, de férias na casa de praia, é aterrorizada por um grupo de visitantes de aparência muito familiar. Mas muito familiar mesmo.
Greyhound
(28 de março no Brasil)
Tom Hanks comanda um destróier perseguido por submarinos alemães no Mar do Norte, durante a II Guerra. Nem digo mais nada.
Dumbo
(28 de março no Brasil)
Quem não viu o desenho original da Disney de 1941 não teve infância. Ou seja: se Tim Burton acertar a mão e não ceder ao exagero gratuito de Alice no País das Maravilhas, pode ser memorável. Ademais, tem Eva Green e Colin Farrell – e aquela menina linda que você vê no trailer é filha da ótima Thandie Newton.
Captive State
(29 de março nos EUA)
Dez anos já de invasão alienígena, e o mundo está um caos. Ainda é uma incógnita, mas o visual do trailer promete muito – assim como a presença de Vera Farmiga, do rapper Machine Gun Kelly e, principalmente, de John Goodman.
Wounds
(29 de março nos EUA)
O americano-iraniano Babak Anvari, do sensacional Sob a Sombra, dirige Armie Hammer, Dakota Johnson e Zazie Beetz na história de um barman que pega um telefone esquecido e… já estou sentindo os arrepios.
Todos Já Sabem (Todos lo Saben)
(4 de abril no Brasil)
O iraniano Asghar Farhadi, do magnífico A Separação, dirige Penélope Cruz, Javier Bardem e Ricardo Darín na história de uma mulher que volta de Buenos Aires a Madri e reacende uma tragédia familiar.
Hellboy
(11 de abril no Brasil)
David Harbour, o xerife de Stranger Things, assume o papel que foi de Ron Perlman, e Neil Marshall, de alguns exemplos muito bacanas do novo terror inglês (Cães de Caça, Abismo do Medo, O Juízo Final), assume o posto que foi de Guillermo del Toro. Minha curiosidade, portanto, está garantida.
High Life
(12 de abril nos EUA)
Uma ficção científica passada no espaço profundo, dirigida pela francesa Claire Denis e protagonizada por Robert Pattinson e Juliette Binoche. Dificilmente fica mais intrigante do que isso.
Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame)
(25 de abril no Brasil)
Confesso que Guerra Infinita não me causou grande impressão. Mas tenho coração, e quero muito saber como é que aquele monte de super-heróis desfeitos no vento vai voltar à ativa. Quer dizer, espero que eles voltem.
John Wick: Chapter 3 – Parabellum
(16 maio no Brasil)
Tem gente que torce o nariz para a ultraviolência cômica desta série. Eu, não: enquanto o inimitável Keanu Reeves estiver no papel do matador John Wick e o ex-dublê de ação Chad Stahelski estiver na direção, eu vou estar na plateia.
Rocketman
(30 de maio no Brasil)
Taron Egerton é o Elton John dos dias de glória. A trilha, pelo menos, está garantida.
Godzila II: Rei dos Monstros (Godzilla: King of the Monsters)
(30 de maio no Brasil)
Gato escaldado tem medo de água fria, e é óbvio que estou com um pé atrás – até porque o principal crédito do diretor Michael Dougherty é Krampus – O Terror do Natal, o que não deve animar ninguém. Mas é Godzilla! E tem Vera Farmiga e Millie Bobby Brown, que pela primeira vez vou ver em algo que não Stranger Things.
X-Men: Fênix Negra (X-Men: Dark Phoenix)
(6 de junho no Brasil)
Jean Grey, uma das personagens mais interessantes entre os mutantes, agora toma a frente da história dos X-Men na pele de Sophie Turner, a Sansa de Game of Thrones.
Homem-Aranha: Longe de Casa (Spider-Man: Far from Home)
(4 de julho no Brasil)
Tom Holland, o mais simpático e efervescente dos Homem-Aranha, se junta ao Mysterio de Jake Gyllenhaal.
O Rei Leão (The Lion King)
(18 de julho no Brasil)
A versão live-action do desenho sublime de 1994. A promessa é de doses embriagantes de fofura.
Once Upon a Time in Hollywood
(15 de agosto no Brasil)
Quentin Tarantino junta no mesmo filme Leonardo DiCaprio, Margot Robbie, Brad Pitt, Al Pacino, Kurt Russell, Scoot McNairy, Damian Lewis, Tim Roth, Dakota Fanning, Bruce Dern – e por aí vai. Já reservei lugar na primeira fila.
Grudge
(22 de agosto no Brasil)
O australiano Nicolas Pesce dirige aquele que promete ser um dos grandes terrores do ano.
Downton Abbey
(13 de setembro na Inglaterra)
Ninguém sabe qual a história do longa que dá continuidade à série – e isso não faz a menor diferença.
Coringa (Joker)
(3 de outubro no Brasil)
Joaquin Phoenix e o vilão mais insano dos quadrinhos. E ponto.
The Woman in the Window
(3 de outubro no Brasil)
Joe Wright, de Desejo e Reparação, dirige Amy Adams e Gary Oldman… Nem precisaria dizer mais, mas vá lá: dirige esse par na história de uma mulher reclusa que, de tanto espiar a vida dos vizinhos, vê o que não deveria ver.
Zombieland 2
(14 de novembro no Brasil)
Dispensa explicações.
Star Wars: Episódio IX (Star Wars: Episode IX)
(19 de dezembro no Brasil)
Porque J.J. Abrams voltou à direção. E porque, bem, vamos ver como acaba essa história.
The Irishman
(sem data)
Robert de Niro, Al Pacino e Joe Pesci se reúnem sob o comando de Martin Scorsese. Ninguém sabe ainda qual o enredo – e precisa?
Kursk
(sem data)
Em 2000, com arrogância e negligência escandalosas, Vladimir Putin deixou os 118 tripulantes do submarino nuclear Kursk morrerem, sem nem tentativa de socorro, depois de uma explosão que afundou a embarcação no Mar de Barents. O dinamarquês Thomas Vinterberg dirige, e eu rogo às distribuidoras nacionais que se lembrem de lançar aqui o filme, que neste mês e no próximo estreia em vários países europeus.
Sunset (Napszálita)
(sem data)
O segundo longa de Lazlo Nemes, o diretor que estreou com o extraordinário O Filho de Saul
Jojo Rabbit
(sem data)
O neozelandês Taika Waititi, de O que Fazemos nas Sombras, A Incrível Aventura de Rick Baker e Thor: Ragnarok, escreve e dirige este filme sobre um garoto da juventude hitlerista que descobre que sua mãe está escondendo um menino judeu em casa. Prometo que vai ser algo como você nunca viu antes.