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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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VÍDEO-BOMBA! Fachin, indicado por Dilma ao STF, confessa seus crimes, “quase todos prescritos”. Quase! Sua preferência pelo PT também fica evidente

Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff para o STF, será sabatinado na próxima terça-feira (12) no Senado. Mas ninguém precisa esperar até lá para conhecer mais do petista por ele mesmo e concluir que o sujeito não deveria jamais chegar ao Supremo. No vídeo da série “Depoimentos para a História”, em entrevista à ONG DHPAZ do Paraná, o […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 5 jun 2024, 04h13 - Publicado em 7 Maio 2015, 03h06
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  • Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff para o STF, será sabatinado na próxima terça-feira (12) no Senado.

    Mas ninguém precisa esperar até lá para conhecer mais do petista por ele mesmo e concluir que o sujeito não deveria jamais chegar ao Supremo.

    No vídeo da série “Depoimentos para a História”, em entrevista à ONG DHPAZ do Paraná, o homem que pediu votos para Dilma em 2010 mostra quem é.

    Destaco e comento cada trecho em seguida:

    [youtube https://www.youtube.com/watch?v=L0dPagsHJOU?wmode=transparent&fs=1&hl=en&modestbranding=1&iv_load_policy=3&showsearch=0&rel=1&theme=dark&w=620&h=349%5D

    1) Em clima de camaradagem, Fachin confessa que cometeu crimes durante os períodos de enfrentamento político no Brasil, mas que estão todos prescritos. Em seguida, emenda com a típica risadinha de um marginal orgulhoso dos atos: “quase todos”.

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    Quase!

    2) Fala de seu guru Edílio Ferreira, um professor de língua portuguesa e literatura que lhe “fez ver o mundo com outros olhos: era um homem progressista, ligado ao Partido Comunista, aos movimentos de esquerda, um homem que tinha uma visão plural e aberta da vida”.

    Ou seja: Fachin passou a ver o mundo com olhos comunistas, tão plurais e abertos como um canudo de Toddyinho.

    3) Ele lembra que, para sua surpresa, “o movimento estudantil da faculdade de Direito era o mais reacionário de toda a universidade. Depois eu percebi que a surpresa não era tanta assim, que os estudantes de Direito não raro são muito conservadores”.

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    Como qualquer comunista, Fachin aponta essas coisas com lamento.

    4) Ele conta que acabou se “ligando na questão da terra e obviamente a luta pela reforma agrária, que foi o segmento no qual eu mais participei durante o movimento da Constituinte”.

    De fato, como mostrei aqui, o nome de Fachin – o preferido de João Pedro Stédile – consta até em abaix0-assinado que prega a reforma agrária “postergada pelas pressões espúrias de forças conservadoras” e a “legítima pressão que os trabalhadores rurais sem terra vem exercendo sobre o governo… através das ocupações pacíficas [!!!]”.

    5) Diz ele no vídeo: “Uma das imagens que eu tenho muito presente é no comício das Direitas com pessoas que mais tarde seguiram caminhos TÃÃÃO diversos”.

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    Fachin cita os falecidos Franco Montoro, Mário Covas e José Richa, todos do PSDB, e Maurício Fruet (PMDB); e cita também Euclides Scalco (PSDB) e Roberto Requião (PMDB).

    Ou seja: os caminhos TÃÃÃO diversos para Fachin são aqueles diferentes do PT de Fachin.

    “Percebeu-se na verdade que a luta pelo poder para alguns, as divergências ideológicas para outras, as divergências de projeto de vida, de percepção de sociedade, acabou [sic] se esfacelando. E isto já se percebeu na Constituinte de 1988.”

    6) Agora o grande momento:

    Fachin revela que escreveu um artigo em 1978 sobre partidos políticos e a realidade nacional.

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    Nele, afirmava que o único partido que poderia ser assim chamado era o Partido dos Trabalhadores, “que tinha um programa de transformação do Brasil”.

    Dá-se então o seguinte diálogo:

    Fachin: …de modo que, mesmo depois da Constituinte a ilusão se manteve e, em parte, se realizou, em parte não; obviamente vivemos também um pouco dessas contradições que o Brasil de hoje vive.

    Entrevistadora: E que é o grande leitmotiv (motivo condutor) do PT, né?

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    Fachin: Exatamente!

    Entrevistadora: Que mantém a integridade aí dessa proposta.

    Fachin: Exatamente. Exatamente.

    Pois é.

    Fachin é petista? Exatamente. O Senado tem de vetá-lo? Exatamente.

    Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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