Assine VEJA por R$2,00/semana
Felipe Moura Brasil Por Blog Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
Continua após publicidade

O “Oscar branco” e a exploração do ódio racial na imprensa

Eu havia separado ontem à noite duas manchetes raciais “estarrecedoras” da imprensa esquerdista americana e inglesa sobre os indicados ao Oscar deste ano, quando um leitor me passou o link para o seguinte artigo da Carta Capital: Como de hábito, a revista chapa-vermelha de Mino Carta surfa na onda do esquerdismo internacional, ainda que a foto […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h19 - Publicado em 16 jan 2015, 14h14
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Eu havia separado ontem à noite duas manchetes raciais “estarrecedoras” da imprensa esquerdista americana e inglesa sobre os indicados ao Oscar deste ano, quando um leitor me passou o link para o seguinte artigo da Carta Capital:

    Publicidade

    Captura de Tela 2015-01-16 às 04.43.42

    Publicidade

    Como de hábito, a revista chapa-vermelha de Mino Carta surfa na onda do esquerdismo internacional, ainda que a foto de sua própria equipe tenha sido alvo de críticas em 2013 por não mostrar um só negro:

    turma-superbacana-da-carta-capital-facebook

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Isto é o DailyMail:

    Captura de Tela 2015-01-15 às 23.17.22

    “Nem um único ator negro entra na lista do Oscar…”

    Publicidade

    Isto é a NBC de Los Angeles:

    Continua após a publicidade
    Captura de Tela 2015-01-16 às 02.28.30

    “Só atores e atrizes brancos foram indicados ao Oscar neste ano”

    Publicidade

    Isto é o Oakland Tribune:

    Oscar caucasiano

    “E o Oscar de melhor Caucasiano vai para…”

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Parece piada, mas é a imprensa militante cumprindo o seu papel de colocar lenha na fogueira do ódio racial. Não bastaram os casos Trayvon Martin, Michael Brown, Eric Garner – e os dois policiais inocentes assassinados por um atirador negro em represália. Os jornalistas americanos de esquerda querem mais – e a Carta Capital dá sua contribuição à exploração dos ressentimentos das “minorias”:

    “Não há nenhum acordo ou lei internacional que dite que premiações como o Oscar tenham de prezar por princípios de igualdade de gênero ou raça em suas avaliações. Seria, contudo, uma atitude louvável de uma instituição tão simbólica em Hollywood (…)” e blá-blá-blá.

    Como se a Academia já não fosse militante o bastante (veja aqui e aqui). Como se favorecer “minorias” porque tais fosse algo moralmente mais elevado do que premiar artistas por mérito… artístico. Como se Hollywood ainda precisasse de sistema de cotas.

    Continua após a publicidade

    Enquanto uns denunciam e combatem a politicagem no Oscar em nome da arte, outros exigem ainda mais politicagem na premiação.

    Eis aí uma das tantas diferenças entre nós.

    Oscar 12 anos de escravidão

    Artistas negros recebem o Oscar por “12 anos de escravidão”, mas, se Academia não premia negros todo ano, Carta Capital, DailyMail e NBC protestam.

    Continua após a publicidade

    * Veja também aqui no blog:

    Só falta a manchete: “Polícia francesa mata homem negro”.

    Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

    Siga no Twitter, no Facebook e na Fan Page.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.