Eu havia separado ontem à noite duas manchetes raciais “estarrecedoras” da imprensa esquerdista americana e inglesa sobre os indicados ao Oscar deste ano, quando um leitor me passou o link para o seguinte artigo da Carta Capital:
Como de hábito, a revista chapa-vermelha de Mino Carta surfa na onda do esquerdismo internacional, ainda que a foto de sua própria equipe tenha sido alvo de críticas em 2013 por não mostrar um só negro:
Isto é o DailyMail:
Isto é a NBC de Los Angeles:
Isto é o Oakland Tribune:
Parece piada, mas é a imprensa militante cumprindo o seu papel de colocar lenha na fogueira do ódio racial. Não bastaram os casos Trayvon Martin, Michael Brown, Eric Garner – e os dois policiais inocentes assassinados por um atirador negro em represália. Os jornalistas americanos de esquerda querem mais – e a Carta Capital dá sua contribuição à exploração dos ressentimentos das “minorias”:
“Não há nenhum acordo ou lei internacional que dite que premiações como o Oscar tenham de prezar por princípios de igualdade de gênero ou raça em suas avaliações. Seria, contudo, uma atitude louvável de uma instituição tão simbólica em Hollywood (…)” e blá-blá-blá.
Como se a Academia já não fosse militante o bastante (veja aqui e aqui). Como se favorecer “minorias” porque tais fosse algo moralmente mais elevado do que premiar artistas por mérito… artístico. Como se Hollywood ainda precisasse de sistema de cotas.
Enquanto uns denunciam e combatem a politicagem no Oscar em nome da arte, outros exigem ainda mais politicagem na premiação.
Eis aí uma das tantas diferenças entre nós.
* Veja também aqui no blog:
– Só falta a manchete: “Polícia francesa mata homem negro”.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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