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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".

Desmascarando as mentiras do PT na comissão de impeachment no Senado

Dilma já admite que afastamento se tornou 'inevitável'. Leve o Lindbergh com você, querida!

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 5 jun 2024, 03h21 - Publicado em 27 abr 2016, 14h33

Caiado pedaladas

Eis a minha cobertura em tuitadas da sessão da comissão do impeachment do Senado (das 10h às 13:30) desta quarta-feira.

– Começou a choradeira de Lindbergh.

– Lindbergh Farias (PT-RJ) encerra choradeira acusando Michel Temer de querer tirar benefícios sociais. É mentira e Lindbergh sabe. Mas mente.

– Humberto Costa (PT-PE) critica Temer por “desrespeito ao Senado” ao buscar nomes para possível governo. Mas é obrigação do vice preparar-se.

– Com o provável afastamento de Dilma, Brasil precisa ter um governo pré-pronto para assumir imediatamente. O resto é mimimi petista.

– Humberto Costa (PT-PE) diz que impeachment só deve ocorrer em situações “excepcionalíssimas” com “dolo”. Nenhuma das 2 palavras está na lei.

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– Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) fala em inconstitucionalidade de julgar sem parecer de TCU e Congresso. Relembro Jovair Arantes, relator da denúncia:

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– Todas as alegações de PT e comunistas na comissão do impeachment já foram refutadas pelo relator Jovair Arantes. São só cortina de fumaça.

– José Medeiros (PSD-MT): “É impossível que 14 governadores tenham cometido pedaladas fiscais” como alegam petistas. Não têm bancos para isso.

– Procurador do Ministério Público de Contas já refutou a MENTIRA de que ex-presidentes cometeram “pedaladas fiscais”, em entrevista a este blog:

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– O procurador Júlio Marcelo de Oliveira foi convocado a depor na comissão do impeachment. Aguardamos ansiosamente.

– Para quem nunca entendeu as fraudes fiscais de Dilma, recomendo meus vídeos explicativos: AQUI, AQUI e AQUI.

– Álvaro Dias (PV-PR) cita também procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do MP de Contas, para mostrar que Dilma cometeu fraudes orçamentárias.

– Álvaro Dias (PV-PR): Técnicos do Tesouro Nacional alertaram governo sobre práticas de ilícitos e recomendaram interrupção. Foram ignorados.

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– Gleisi Hoffmann (PT-PR): não pagar bancos deixa inadimplente, não é operação de crédito. Mentira refutada por MP de Contas para caso Dilma.

– Gleisi Hoffmann (PT-PR) cita recurso de Cardozo: quer anular votação porque deputados citaram pais e filhos, como fez Jaques Wagner em 1992.

– Se governo quer anular votação do impeachment pois deputados citaram pais e filhos, tem de anular a de Collor pois Jaques Wagner fez igual.

– Radar mostrou voto de Jaques Wagner no impeachment de Collor. Hoje quer anular votação por citarem pais e filhos…

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– Ronaldo Caiado (DEM-GO) mostra tamanho das fraudes fiscais de Dilma em dado oficial e diferença para ex-presidentes.

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Eis o gráfico usado por Caiado, que inclui parte de 2015, ao contrário do que diz Lindbergh

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– Governistas dizem que pedaladas de 2014 não devem ser levadas em conta, ignorando que as de 2015 são consequência do rombo deixado por elas.

– Como disse o procurador Júlio Marcelo: “As pedaladas de 2015 resultaram do imenso rombo produzido em 2014, com direito a algum agravamento.”

– Relembro outro trecho da minha entrevista com o procurador do MP de Contas junto ao TCU sobre pedaladas de 2015:

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– Governistas fingem que TCU mudou regras e governo se adequou. MENTIRA. Regras existiam, governo violou. TCU determinou pagamentos da dívida.

– Caiado: “TCU denunciou e a presidente não tinha como pagar. Ela fez populismo, cortesia com chapéu alheio e o Brasil entrou nessa situação caótica.”

– Caiado: “O governo não podia ter se beneficiado desses bancos oficiais e a presidente vem reimplantar o método Lula: não sei, não vi, não escutei.”

– Caiado: “Dilma ouviu, sabia, não tomou providência e o governo está quebrado.” O dolo é evidente.

– Caiado: “O Banco do Brasil foi penalizado no caso do Plano Agrícola e Pecuário e Plano Safra da Agricultura Familiar.”

– Caiado: “O Plano Safra foi aprovado pela presidente com a concessão de incentivos fiscais, subsídios para arcar com equalização dos juros.”

– Caiado: “E que a presidente fez com Banco do Brasil? Usou dinheiro do BB para pagar os subsídios, que deveriam ser pagos com dinheiro do orçamento.”

– Caiado: “E não quitou a dívida até junho de 2015, como manda a lei. No período, a dívida era de R$ 16 bilhões.”

– Caiado: “A pedalada está clara, evidente. A Constituição determina que bancos oficiais não podem fazer empréstimos para a União.”

– Caiado: “Plano Safra é autorizado pela presidente da República e pelo Ministério da Agricultura e cumprido pelos bancos. E a culpa é dos dirigentes?”

– Caiado: “Querer responsabilizar funcionários do BB que apenas cumpriam ordem? Daqui a pouco dirão que a culpa é dos gerentes de agências.”

– Caiado: “O que governo quer é se resguardar culpando pessoas que estavam cumprindo aquilo que presidente e ministra da Agricultura autorizaram”.

– Caiado: “Uma senadora comparou as pedaladas a alguém que paga o aluguel e atrasa dois meses.”

– Caiado: “A situação deve ser comparada ao médico importado sem revalida que opera, deixa lesões e vai para a UTI.”

– Caiado: “Aí, depois que o médico já ganhou o dinheiro, dizem que não podem discutir o quadro do paciente, apenas se a cicatriz está correta.”

– Caiado: “O Brasil está em colapso na economia, saúde, educação, mas isso é secundário? Vamos só discutir a cicatriz?” Nããããããão!

– Caiado: “Nós temos que responsabilizar as pessoas que se utilizaram disso [fraudes fiscais] com o objetivo único de chegar ao poder.” Siiiiiiiiiim!

– Fátima Bezerra (PT-RN) faz o que Magno Malta (PR-ES) tão bem desmascarou como “gincana de crimes” entre Dilma e Cunha. (Vídeo aqui.)

– Ana Amélia (PP-RS): Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Argentina e Colômbia se recusaram a se manifestar contra o Brasil, como queria Dilma.

– Ana Amélia (PP-RS): “Não é boa sugestão de uma líder política” pedir sanção ao Brasil a organismos internacionais. País está cumprindo leis.

– Ana Amélia (PP-RS) ressaltou que só bolivarianos (Equador, Bolívia, Venezuela) se manifestaram pró-Dilma contra exercício da democracia brasileira.

– Cristovam Buarque (PPS-DF) concorda que Dilma não tem de ser chamada de ré, mas cobra que tampouco senadores sejam chamados de “golpistas”.

– Cristovam Buarque: Ninguém defende governo Dilma pelas suas realizações. Só defendem porque dizem (erradamente) que há um “golpe”.

– Cristovam Buarque resume “pedaladas fiscais” como “um cheque sem fundo para ganhar as eleições”. Ok, mas depois continuaram sem pagar.

– Gladson Cameli (PP-AC): “O afastamento da presidente não implicará qualquer mácula à democracia”. Ao contrário, será uma glória da democracia.

– Ricardo Ferraço (PSDB-ES): Dilma “violou a Constituição Federal porque atentou contra as leis orçamentárias”. Tem de ser demitida já.

– Ricardo Ferraço: Outros governos tiveram atrasos de valores irrelevantes e esporádicos. Mas Dilma chegou a “estratosfera” de R$ 40 bilhões.

– Ricardo Ferraço: “Voto não é salvo-conduto nem cheque em branco para que presidente da República ou algum de nós possamos transgredir leis.”

– Ricardo Ferraço, como fiz aqui, refuta mentira de que TCU mudou regras e desafia governistas a mostrarem acórdão que prove isso. Não há.

– Ricardo Ferraço dá um belo chega-pra-lá em Lindbergh, que, mal educado como sempre, tenta interromper seu raciocínio. É o desespero.

– Ricardo Ferraço ressalta a “impertinência do senador Lindbergh, que está vendo o governo escapar de seus braços”. Grande momento.

– Folha: “Dilma admite que afastamento temporário da Presidência se tornou ‘inevitável’”. Tchau, querida. Leve o Lindbergh com você.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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