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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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A matemática da suruba

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 04h50 - Publicado em 10 dez 2013, 21h03

[Nota do Autor: Eu fico mesmo emocionado com a atenção minuciosa que meus adversários dão aos meus textos. É muito amor. Eles vieram reclamar que chamei pedofilia e sadomasoquismo de orientação sexual, porque os coloquei dentro dos parênteses que listava as opções que as escolas poderão vir a chamar por esse nome. Tão natural é para mim que tentar enquadrar pedofilia e sadomasoquismo nessa categoria é o que fazem certos ativistas revolucionários pelo mundo (como imagino que os dóceis entusiastas do PNE nem imaginem) que me esqueci de colocar os links nas palavras para dar ao menos um de cada (pesquisem os outros) dos respectivos exemplos. Já fiz isso e alterei o trecho também, para deixar a coisa mais mastigadinha. Obrigado, meus caros ombudsmen.]
 
No vídeo “Casal Normal” do Porta dos Fundos, os pais do Bruninho vão à escola pedir uma orientação ao professor, porque o Bruninho está “chegando naquela fase de muita curiosidade, ele está com seis anos, então ele está querendo saber agora como é que ele fez para chegar na barriga da mamãe”. Acontece que a aparentemente mamãe Cláudia, na verdade, é o papai transexual Waldir (que ainda virou lésbica), e o aparentemente papai Mauro é a mamãe Solange (que colocou silicone durante seis meses “para apimentar a relação”). Se até o professor fica confuso a ponto de precisar desenhar para entender o esquema, como explicar ao Bruninho?
 
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=QgIrUIgdT-w?wmode=transparent&fs=1&hl=en&modestbranding=1&iv_load_policy=3&showsearch=0&rel=1&theme=dark&w=620&h=349%5D
 
Bons tempos esses. Se o Plano Nacional de Educação (PLC 103/2012), que pretende sacralizar pelos próximos 10 anos a ideologia de gênero nas escolas, for aprovado no Plenário do Congresso em votação desta quarta-feira, 11 de dezembro, o futuro será outro: os Bruninhos e Bruninhas do Brasil inteiro é que poderão ter revelações ainda mais exóticas a fazer a seus pais em casa, depois de aprender com seus professores que eles precisam se libertar da “ditadura” de seus corpos e construir alegremente suas identidades escolhendo o próprio “gênero” (masculino, feminino, andrógino, transgênero, ou qualquer outro) e sua “orientação sexual” (heterossexual, homossexual, bissexual; quiçá transexual, pedófilo, sadomasoquista ou qualquer outra coisa que os ativistas passem, como de hábito, a chamar por esse nome).
 
E se à ideologia de gênero obrigatória e à educação sexual já avançada no ensino público, somar-se ainda uma lei como a californiana que autoriza os “transgêneros” biologicamente machos a entrar em banheiros (e até em times esportivos) femininos, mostrando o “piu-piu” à vontade, sem sequer esclarecer se têm de estar vestidos de mulher ou basta se sentir uma, e se o direito é o mesmo para homo, bi ou drag, aí então é que as surpresinhas prometem.
 
Com o estímulo das escolas e a perda do direito de objeção de consciência dos pais, o que vai ter de “casal normal” entre crianças e adolescentes há de render vídeos diários para uma década, com direito a desenhos de esqueminhas variados no fim, incluindo árvores, bichinhos e chicotes. A “pretensão a anular a influência da família” é um dos quatro traços mais relevantes da revolução pedagógica em curso no mundo inteiro, como aponta Pascal Bernardin em “Maquiavel Pedagago – ou o ministério da reforma psicológica“, mas qual Bruninho precisa da família se já tem o senador e proponente Vital Rêgo (PMDB-PB) a defendê-lo de seu corpo?
 
A ideologia de gênero imposta pelo MEC, como quer a Fundação Ford, o PT e talvez o capeta, que deve estar na ala mais moderada do partido, é o novo fator de progresso para a educação esquerdista brasileira, fundamental para tirar o Brasil dos últimos lugares do Pisa.
 
Nossa maior chance é essa: desenvolver nos Bruninhos e Bruninhas o talento para montar esquemas complexos na grande matemática da suruba.
 
Felipe Moura Brasil
 
********
 
Transcrevo abaixo o vídeo do Padre Paulo Ricardo sobre o assunto. Só eu para uni-lo ao Porta dos Fundos no mesmo post.
 
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=UXMSfF0_Foc?wmode=transparent&fs=1&hl=en&modestbranding=1&iv_load_policy=3&showsearch=0&rel=1&theme=dark&w=620&h=349%5D
 
Estamos vivendo um momento dramático para o nosso país. No próximo dia 11 de dezembro será votado no Senado Federal o Plano Nacional de Educação.
 
Mas o que é que há de dramático nisso?
 
Dramático o fato de que, dentro deste Plano Nacional de Educação, pode ser inserida uma ideologia terrível: a ideologia de gênero.
 
O que é essa ideologia?
 
É a ideologia que diz que os seus filhos devem ser educados – sim, é uma lei! -, eles DEVEM ser educados para se libertar das correntes do sexo biológico com o qual eles nasceram. Ou seja: nós nascemos homem ou mulher, macho ou fêmea – isto é sexo. Mas, segundo esses ideólogos, nós podemos criar um gênero.
 
Gênero é o quê?
 
É um novo papel social que eu irei escolher. Então de repente eu escolho que não irei mais me comportar como um homem, vou me comportar como uma mulher. E de repente eu escolho também a minha orientação sexual, ou seja: que tipo de gratificação sexual eu terei na minha vida – se com homens, mulheres, os dois, com animais, ou seja o que for.
 
Os nossos filhos serão educados neste tipo de pensamento, conforme a ideologia de gênero, se ela entrar no Plano Nacional de Educação.
 
Agora, a pergunta é a seguinte: isto é o que pensa a maior parte dos pais do nosso país?
 
Certamente não.
 
Ou seja: nós estamos num momento em que a democracia do nosso país está sendo desprezada. Desprezada por um grupelho de ideólogos que está forçando goela abaixo a nossa nação… como é que os nossos filhos serão educados. Este tipo de educação já está sendo colocada em prática pelo Ministério da Educação… pelo MEC.
 
Mas isto, por enquanto, é somente uma orientação do Ministério: não é lei. Uma escola católica pode objetar. Uma escola evangélica pode dizer: não quero. Os pais podem dizer: “Faço objeção de consciência: meus filhos não seguirão este tipo de livro. Eu vou retirar os meus filhos. Eu vou processar a escola. Eu vou fazer alguma coisa.” Até agora tudo isto é simplesmente uma orientação do Executivo, e não uma lei.
 
Mas, se esta ideologia de gênero entrar no Plano Nacional de Educação, será sim uma lei. E, pelo que nós vemos no cenário mundial, será somente a primeira de muitas outras leis que vão aos poucos levar os nossos filhos a destruírem o patrimônio que nós temos em nosso país: o patrimônio moral – e uma instituição linda, chamada família.
 
Veja: o que eles querem fazer é o que já estão fazendo na Europa. Ou seja: em primeiro lugar, fazer com que os professores sejam obrigados a ensinar a ideologia de gênero. Em segundo lugar – essa será uma segunda fase -, tornar a educação sexual obrigatória. E numa terceira fase, então, proibir os pais de objetarem e de dizerem: “Por objeção de consciência, eu não quero que meus filhos recebam este tipo de lixo.”
 
Este é o projeto.
 
E você vai dizer: “Mas padre, de onde vem isso?”
 
Isto vem dos compromissos internacionais assumidos pelo partido que nos governa. Sim, o PT assumiu compromissos internacionais, compromissos estes que o levaram ao poder. Hoje, as fundações internacionais forçam o nosso país a aceitar esta ideologia – sobretudo a Fundação Ford, que é a grande geradora desta ideologia de gênero no mundo.
 
O problema é que nós estamos numa democracia e os pais brasileiros não concordam com isso.
 
Então é importante que nós alertemos os nossos senadores. Sim, os nossos senadores podem até ser homens bons, mas nem todos eles têm cultura suficiente para saber o que é ideologia de gênero. Até mesmo o que está propondo esta modificação, o senador Vital do Rêgo, da Paraíba, que é um senador do PMDB, eu tenho a impressão de que talvez ele esteja sendo usado, já que ele é membro da base governista, para introduzir uma realidade que nem ele conhece o alcance.
 
Portanto, nós precisamos alertar os nossos senadores.
 
Acordá-los para o fato de que eles estão sendo manipulados e que os partidos da base governista estão sendo manipulados pelo governo, porque o governo têm compromissos internacionais.
 
Ora, trata-se de:
 
– Salvar as nossas famílias;
– Salvar a nossa democracia;
– E salvar a soberania nacional.

 
Não é questão de religião.
 
Nós não temos nada contra as pessoas homossexuais.
 
Só não queremos transformar as nossas escolas em fábricas de pessoas homossexuais.
 
É aqui que está o problema.
 
Então é importante que você compreenda isto. E, como cidadão brasileiro, mostre aos senadores que você está atento ao que está acontecendo no Senado. Mostre o quanto nós temos objeção a este tipo de lei. Sim, fomos nós que os colocamos lá com o nosso voto. E nós temos o direito de dar este grito de alerta, de soar o alarme, sim, para que os nossos filhos, nos próximos dez anos, não tenham que engolir este lixo.
 
Se o seu filho hoje tem sete anos de idade, quando esse Plano Nacional de Educação deixar de valer ele já estará às portas da universidade: terá tido a sua mente e os seus valores pervertidos por esta ideologia. E você, pai e mãe, não poderá fazer nada.
 
Então é o momento de agirmos. É o momento de dizermos: “Nós, povo brasileiro, não queremos esta ideologia de gênero, este lixo, no nosso país e no nosso Plano Nacional de Educação.”
 
Entrem em contato com os seus senadores. Sobretudo entrem em contato com os senadores que são líderes das bancadas. Eles precisam saber o que é ideologia de gênero e que nós não estamos de acordo.
 
Que Deus abençoe você e que Deus abençoe o futuro do nosso país e de nossas crianças.
 
Petição para assinar: Diga não à Ideologia de Gênero em nosso sistema educacional!
 
Mais detalhes e e-mails dos senadores – aqui e aqui.
 
Felipe Moura Brasil – https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
 
Leia também aqui no blog: “Luiza Brunet e uma noite para a posteridade

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