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Por Raquel Carneiro
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‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ faz história no Oscar sem nem vencê-lo

Com Michelle Yeoh e Ke Hun Quan, filme protagonizado por asiáticos conquista o maior número de indicações em uma edição pela primeira vez

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jan 2023, 15h03 - Publicado em 24 jan 2023, 13h22

O surpreendente filme Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo continua despontando nas premiações do cinema. Após arrematar estatuetas no Globo de Ouro e Critic’s Choice Awards, o longa lidera a lista de indicações ao Oscar 2023 com 11 nomeações. Só com este feito, a trama de Evelyn (Michelle Yeoh), uma imigrante chinesa nos Estados Unidos com sua família, já fez história na maior premiação do cinema: é a primeira vez que um filme protagonizado majoritariamente por atores asiáticos conquista o maior número de indicações em uma edição. Em 2020, o sul-coreano Parasita havia conquistado 6 indicações, vencendo 4, entre elas a principal estatueta da noite, a de melhor filme. Na ocasião, desbancou os favoritos Era Uma Vez… Em Hollywood e Coringa. Foi a primeira vez na história que um filme estrangeiro arrematou a categoria mais importante da noite. Agora, em 2023, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, apesar de ser americano, quebra mais uma vez o padrão da indústria e pode consagrar Michelle Yeoh como a primeira asiática a vencer o Oscar de melhor atriz.

Além de melhor filme e atriz, o filme também concorre com diretor e roteiro original (Daniel Kwan e Daniel Schienert), ator coadjuvante (Ke Huy Quan), atriz coadjuvante duas vezes (Jamie Lee Curtis e Stephanie Hsu), trilha sonora (Son Lux), canção original (This is Life, música por Ryan Lott, David Byrne e Mitski; letras por Ryan Lott e David Byrne), figurino e montagem.

Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo narra a saga de uma imigrante chinesa que descobre os universos paralelos. Do estúdio A24, o filme mistura comédia e crise existencial. Evelyn (Michelle Yeoh) organiza documentos para prestar contas à Receita Federal, enquanto administra a lavanderia da família, alfineta constantemente o marido e cuida do pai idoso. A cereja do bolo de sua lista de problemas é a filha, Joy (Stephanie Hsu). A garota é a primeira entre eles, imigrantes chineses, a nascer nos Estados Unidos, e destoa em tudo da mãe — e, para o pavor da conservadora Evelyn, ela planeja apresentar a namorada ao avô retrógrado.

Os diretores Dan Kwan e Daniel Scheinert pincelam rapidamente essa introdução: com criatividade e domínio narrativo invejável, a dupla dá um giro de 360 graus na trama, levando os personagens e o público a uma viagem para lá de inesperada. Evelyn é interceptada por uma versão de seu marido de outra realidade que a expõe a outras versões dela mesma, fruto de decisões diferentes das que ela tomou na vida. Em uma delas, se não se casasse, Evelyn seria uma estrela de cinema. Mas seria mais feliz? A questão embala o passeio filosófico regado a humor, drama e ação no filme que logo se revelou uma pérola do cinema mundial.

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