Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Em Cartaz

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca
Continua após publicidade

Três revelações traumáticas de Al Pacino na autobiografia ‘Sonny Boy’

Recém-lançado no Brasil pela editora Rocco, livro narra altos e baixos da vida e carreira de um dos atores mais célebres de Hollywood

Por Thiago Gelli 15 out 2024, 12h48

Um dos atores mais talentosos e importantes da história de Hollywood, Al Pacino, 84 anos, encara mais de meio século de carreira na autobiografia Sonny Boy, lançada no Brasil pela editora Rocco nesta terça-feira, 15 de outubro. Em 352 páginas, ele reconta momentos decisivos para sua trajetória profissional, revela detalhes íntimos de seus traumas e de sua família e ainda comenta momentos inusitados dentro da indústria do cinema, como papéis que quase aceitou ou recusou. Pouco sensacionalista, a obra não foca em novidades sórdidas ou na exposição de colegas, mas é ótimo acesso à mente de um astro que definiu uma era e sobreviveu à máquina de Los Angeles sem abandonar sua arte. Confira três dos destaques mais emblemáticos de sua história:

Dinâmica familiar conturbada

Nascido no East Harlem, em Nova York, Pacino cresceu no Bronx cercado por figuras de caráter forte que emularia na atuação. Nem todas, porém, participam de histórias felizes. O pai, Salvatore, abandonou a família dois anos após o nascimento do primogênito, “elo perdido” que definiria a vida do ator, de acordo com ele. Fadada a sustentar o menino sozinha, sua mãe, Rose, foi tomada por depressão crônica e chegou a tentar tirar a própria vida. Nos anos seguintes, ela passaria por tratamento de choque e desenvolveria vício em barbitúricos. Morreu em 1962, aos 43 anos, quando Pacino tinha 22. O título do livro, Sonny Boy, vem do apelido pelo qual ela o chamava, tirado da canção de Al Jolson.

Alcoolismo no auge

Depois da morte da mãe, Pacino passou por seu período “mais obscuro”, mas também conseguiu os primeiros trabalhos no teatro e no cinema após ser descoberto pelo lendário ator e cineasta Charles Laughton (1988-1962). A mistura de trauma, nervosismo e sucesso o sobrecarregou e resultou em alcoolismo, vício que o acompanhou ao longo da década mais célebre de sua carreira, os anos 1970. O ator quase perdeu o papel em O Poderoso Chefão por chegar à audição de ressaca e sem memorizar as falas. Outro papel que lhe rendeu indicação ao Oscar, Um Dia de Cão, foi inicialmente rejeitado pelo ator sob a influência da bebida. Segundo Al Pacino, o produtor Martin Bregman suplicou que ele parasse de beber para  ler o roteiro — ele obedeceu e voltou atrás na decisão. Na mesma época, foi convidado para o papel de Han Solo em Star Wars, mas o rejeitou por não compreender a trama espacial. Pacino está sóbrio desde 1977.

Problemas financeiros

O ator também se abre no livro sobre a difícil administração de seu espólio ao longo da vida, confirmando já ter passado por duas falências: uma em 1988 e outra, em 2011. Discreto, ele admite: “Acabei fazendo alguns filmes muito ruins cujos nomes não serão citados, apenas pelo dinheiro, quando meus fundos ficaram baixos o bastante”. A primeira falência afetou menos sua credibilidade graças à ajuda da então namorada Diane Keaton, que o convenceu a aceitar seu papel marcante em Vítimas de Uma Paixão (1989), que revitalizou sua reputação comercial e o levou a sucessos como Perfume de Mulher (1992). Já a segunda coincide com fracassos de crítica como Cada um Tem a Gêmea que Merece (2011) e Amigos Inseparáveis (2012). Depois dela, Pacino só voltou a ser indicado ao Oscar em 2020, por O Irlandês.

Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:

  • Tela Plana para novidades da TV e do streaming
  • O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
  • Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
  • Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.